quinta-feira, 08 junho 2023

As casas em Portugal são…

Jun. 06, 2023 Hits:347 Opinião

Sobreviventes

Jun. 06, 2023 Hits:872 Crónicas

Os grandes jogadores sabe…

Jun. 05, 2023 Hits:866 Opinião

Metal polido, liga fraca

Jun. 02, 2023 Hits:786 Apontamentos

Vinho português à conqu…

maio 30, 2023 Hits:1076 Opinião

Esta Raça de Ser Portist…

maio 29, 2023 Hits:682 Opinião

Conceitos Marcelistas

maio 25, 2023 Hits:167 Opinião

As correrias da Bia ou a …

maio 24, 2023 Hits:1841 Crónicas

Sou Galamba

maio 24, 2023 Hits:1127 Opinião

Esta vida de marinheiro

maio 22, 2023 Hits:933 Opinião

Josué

maio 21, 2023 Hits:754 Opinião

Saudades de casa

maio 21, 2023 Hits:1201 Crónicas

Crónicas de uma Portuguesa em Paris - Labirintos diários





A sua generosidade permite a publicação diária de notícias, artigos de opinião, crónicas e informação do interesse das comunidades portuguesas.


Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!

Há cada vez mais pessoas no metro. Gentes de todo o lado e para todo o lado. A toda a hora. Pra casa, pró trabalho, pra a escola, pra encontros amorosos.

Do alto das escadas do estacão da Biblioteca François Mitterrand parecem formigas num qualquer cruzamento em Tóquio. São altas e gordas e baixas e magras. Têm grandes cabelos entrançados e têm carecas cobertas pelos gorros de inverno.

Com sorte vou sentada no metro. Normalmente vou aconchegada entre dois ou três passageiros rechonchudos. E confesso que depois de anos de Covid com distanciamento social, que aqui parece nunca ter existido, a ideia de estar entre duas almofadas aconchegantes é agradável. É esquecer os vírus, os cheiros e a posição fronteiriça com o assédio sexual e a ideia parece quasi agradável…. mas ao sair vem a sensação de alforria do aperto não consentido.

Antes de encarrar esse frio exterior é necessário passar uma serie de corredores labirínticos. Pessoas cruzam-se comigo na mesma direção e na direção contrária enquanto o sistema de som passa mensagens ininteligíveis fazendo lembrar a distopia de um filme de ficção científica.

Paro numa cadeia de café franchisado e ofereço-me uma bebida quente da época, com sabor a festas de fim de ano. Vem a luz do dia e o ar gélido da época entra-se-me nas narinas e gelam as órbitras ao primeiro impacto. Agarro a minha bebida merecida e sigo heroica em direção ao dia de trabalho que me espera.

Luso.eu - Jornal das comunidades
Patricia Pereira
Author: Patricia PereiraEmail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Para ver mais textos, por favor clique no nome do autor
Lista dos seus últimos textos

Adicione o seu comentário aqui!



Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades

luso.eu Jornal Comunidades

A nossa newsletter

Jornal das Comunidades

Não perca as promoções e novidades que reservamos para nossos fiéis assinantes.
O seu endereço de email é apenas utilizado para lhe enviar a nossa newsletter e informações sobre as nossas actividades. Você pode usar o link de cancelamento integrado em cada um de nossos e-mails a qualquer momento.

TEMOS NO SITE

Temos 251  pessoas que estão a ver esta página no momento, e 0 membros em linha

Top News Embaixada

A SUA PUBLICIDADE AQUI?

EVENTOS ESTE MÊS

Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. Dom.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

News Fotografia

© Tony Da Silva