March 19, 2024

Mulher, a seiva da vida

Mar 05, 2024 Hits:164 Crónicas

Delenda Moscua

Mar 04, 2024 Hits:225 Opinião

PROMESSAS ELEITORAIS

Mar 01, 2024 Hits:323 Opinião

CANDIDATOS DO PS NA FEIRA…

Feb 29, 2024 Hits:1197 Opinião

Quero ser uma árvore

Feb 24, 2024 Hits:803 Crónicas

A Justiça



Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!


A Justiça é uma componente tão necessária, quanto dignificante, para a convivência intersubjetiva do homem e, se a analisarmos em sentido absoluto, ela é: «atributo da Divindade e expressa a infalível perfeição da Vontade Divina», mas se colocada numa perspetiva ética, enquanto conduta humana, então a Justiça adquire vários significados, como sejam: «a virtude total ou perfeição moral em geral, a virtude particular que leva a dar a cada um o que é seu», ou ainda: «Não faças aos outros o que não desejas para ti».

No plano da especulação filosófica, a conceção de Justiça, como virtude universal, encontra o seu primeiro grande desenvolvimento em Platão, na obra, “A República”, traduzindo, em síntese, a harmonia e hierarquia das partes no todo o que levado à concreticidade da “Polis”, significa que cada uma das classes sociais deve cumprir a sua missão específica, sob o impulso da virtude correspondente.

A Justiça funda-se, afinal, na virtude da prudência, enquanto medida reguladora do querer e do agir, destina-se a traduzir na conduta, a verdade do real. Ela é o valor fundamental do Direito e a Legitimidade Jurídica há-de aferir-se por essa pauta axiológica, devendo considerar-se um estado de Direito como um verdadeiro Estado de Justiça, sendo que, numa linha jusnaturalista, serão injustas todas as leis que violem o justo natural.

O castigo insere-se numa dinâmica de justiça positiva, consistindo em: «reforçar na mente do criminoso quão absoluto é o princípio da consistência que ele negou no seu ato». Nesta linha psicológica, a Justiça tem como base a lei da consistência, sendo a “Lei de Talião” o meio mais lógico de asseverar a soberania do princípio de consistência, segundo o qual, o criminoso que mutila uma pessoa, deveria sofrer um castigo que lhe provocasse, precisamente, o mesmo sofrimento que ao mutilado.

Os membros delinquentes são seres humanos iguais a nós próprios, talvez com menos sorte, talvez mais infelizes, mas tão pessoas como nós e, nesta qualidade, devem ser devolvidas à sociedade e por esta consideradas pessoas de corpo inteiro, com a dignidade a que têm direito, até porque “pagaram a fatura dos seus erros”. Também nesta atitude se poderá encontrar um outro sentido de Justiça.

Luso.eu - Jornal das comunidades
Diamantino Bártolo
Author: Diamantino BártoloEmail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
Para ver mais textos, por favor clique no nome do autor
Lista dos seus últimos textos



Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades


A sua generosidade permite a publicação diária de notícias, artigos de opinião, crónicas e informação do interesse das comunidades portuguesas.


Partilhe o nosso conteúdo!

A SUA PUBLICIDADE AQUI?

A nossa newsletter

Jornal das Comunidades

Não perca as promoções e novidades que reservamos para nossos fiéis assinantes.
O seu endereço de email é apenas utilizado para lhe enviar a nossa newsletter e informações sobre as nossas actividades. Você pode usar o link de cancelamento integrado em cada um de nossos e-mails a qualquer momento.

TEMOS NO SITE

We have 263 guests and no members online

Top News Embaixada

EVENTOS ESTE MÊS

Mon Tue Wed Thu Fri Sat Sun
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

News Fotografia

 
 
0
Partilhas
0
Partilhas