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“O dinheiro não paga tudo! O tempo é sábio, o tempo é rei. Ele é justo que eu sei. Um saber dissimulado enfraquece o que é lei!”
PODER - FAMA – DINHEIRO. O mundo que nos rodeia tem exercido uma determinada influência, muito negativa, sobre a vida das pessoas, afectando por dentro o modo de pensar e de agir; de se relacionar, de sentir e de falar! Um sistema, que ganhou raízes e adeptos. Imoral, sarcástico e corrompido nos seus valores universaias tais, como a justiça, a liberdade, a paz e a verdade. Usam-se os mais arcaicos métodos para impor e dominar. Com alguma astúcia, subtilidade, sem escrúpulos! Que importa tudo isso se o objectivo é mesmo amarfanhar, denegrir, anaquilar? E na falta de mérito e/ou de capacidade para o fazer, são usadas outras armas, com destaque para o dinheiro, que como sabemos não compra tudo! Pura ilusão pensar, que se pode adquirir com dinheiro, a sensatez, a dignidade e a liberdade alheia. Porque ele, o dinheiro, até “pode comprar uma cama, mas não compra o descanso; pode dar segurança e conforto, mas não compra uma vida feliz; compra bajuladores, mas não amigos”!
Há quem passe boa parte da sua vida à procura daquilo que não tem. E que nunca terá. Numa tentativa atolada de se mostrar complacente, interessado, partidário! Sabe-se lá com que intenções. Como é grande e poderosa, a cegueira da fama e do poder, que num instante se podem transformam em pesadelo e tormento! Não nos faltam os casos de tão humilhantes desfechos, para não citar os grandes ditadores, alguns deles refugiados/escondidos, nos gigantes esgotos da cidade! Injuriosa humilhação, carrascos de quem ninguém se apiedou. Os mesmos que tiveram tudo. Que usaram e abusaram; do poder e do dinheiro, da ostentação e desvarios, da opulência e da vaidade. Veio depois, na infalível contagem do tempo, aquele momento forte da verdade, da justiça e da equidade. O fim!
“Se o poder e o dinheiro te fazem arrogante... A doença e a morte irão-te mostrar que não és nada neste mundo”.
Em menor escala e em circunstâncias a roçar o ridículo, também os temos por perto. Imitadores selvagens, tiranetes e populistas. Que até defendem e se manifestam pela paz na Ucrânia, no mesmo instante que orquestram acções de conflito e desavença, no seio da comunidade onde está inserido. Demasiado caricato para quem se autoproclama douto, académico e líder, mas tão falhado de educação e de respeito pelas diferenças! Já diziam os nossos antigos: “cada um dá daquilo que tem”! Sendo que há limites, há regras e disciplina. Há compromissos, há direitos e deveres. Há também mecanismos de colocar “cada macaco no seu galho”. A nossa democracia e o Estado de direito, assim o determinam.
Sério e honesto é de facto, aquele que sabe relativisar, que tolera e que consegue gerir, com sabedoria e determinação, cada caso e respectiva situação. Inteligente é aquele que mantém a calma e usa, como única defesa, a humildade que exalta, o domínio e o controlo que dignifica. O resto pode ser fogo de vista, paisagem e deserto! Nada nem ninguém, nos pode retirar a paz interior; um bem superior, tanto quanto uma boa saúde!
Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades