Os Estados Unidos estão a conduzir negociações para a saída do presidente venezuelano Nicolás Maduro em troca de uma amnistia política, avançou o Wall Street Journal.
Segundo a publicação, as conversações envolvem a possibilidade de Maduro renunciar ao poder, reconhecendo a vitória de Edmundo González Urrutia nas eleições recentes.
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As alegações indicam que as autoridades norte-americanas oferecem garantias de não perseguição a Maduro e a seus aliados, caso aceitem uma transição pacífica de poder na Venezuela. Este movimento pode representar uma mudança significativa na estratégia dos EUA em relação ao regime Venezuelano, que tem enfrentado pressão internacional durante anos.
Desde a sua ascensão ao poder, Maduro tem sido um alvo constante de críticas, tanto a nível interno como internacional, devido às suas políticas autoritárias e à crise humanitária que afeta a Venezuela. Contudo, a administração Biden parece disposta a explorar novas abordagens na procura de uma solução para a crise política e económica que assola o país.
As negociações, que ocorrem em privado, são vistas como uma oportunidade para a oposição e para os cidadãos venezuelanos, que vivem sob condições difíceis. A possibilidade de uma transição ordenada representa uma esperança renovada para muitos que anseiam por mudanças significativas no país.
Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos destas conversações, uma vez que qualquer acordo que envolva a saída de Maduro poderia ter repercussões profundas na dinâmica política da América Latina.
As reações a essa notícia têm sido variadas, com alguns a verem a amnistia como um passo necessário para a paz, enquanto outros criticam a ideia de poupar um líder que é acusado de violar direitos humanos.
À medida que a situação evolui, tudo indica que as discussões entre Washington e Caracas continuarão, numa tentativa de finalmente resolver o impasse que dura há anos, o que será benéfico para a comunidade portuguesa(https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/pt/).
