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Ahmed laaouej


Após mais de um ano sem governo, seis partidos retomam negociações em Bruxelas. N-VA excluída, mas MR propõe alternativa para garantir maioria parlamentar.

Bruxelas 14 de julho de 2025 - Depois de mais de um ano sem governo na Região de Bruxelas-Capital, representantes de seis partidos sentam-se à mesa esta segunda-feira para tentar chegar a um acordo que permita formar um novo executivo. No entanto, a N-VA ficará fora das negociações, apesar de inicialmente ter sido considerada essencial para uma maioria.

Segundo comunicado divulgado pelo MR (Movimento Reformador), as conversações serão retomadas entre MR, PS, Les Engagés, Groen, Open VLD e Vooruit. Trata-se de uma tentativa de desbloquear o impasse institucional que se arrasta desde as eleições regionais de 9 de junho de 2024.

Apesar da exclusão formal da N-VA, o plano liberal prevê uma solução alternativa: a nomeação, por parte do MR, de um secretário de Estado independente mas compatível com a linha ideológica da N-VA, o que garantiria o apoio necessário de todos os partidos democráticos representados no Parlamento bruxelense. Esta estratégia, segundo avançado pelo jornal La Libre, terá sido aceite por todos os negociadores — incluindo representantes da própria N-VA.

A manobra agradou ao Open VLD, que vinha insistindo na presença dos nacionalistas flamengos no governo. "Se PS, MR e N-VA chegarem a um acordo, serei o último a bloqueá-lo", afirmou Frédéric De Gucht, líder liberal flamengo.

Os Engagés saudaram o avanço como uma "etapa positiva" que pode finalmente permitir a formação de um governo funcional. “Após meses de impasse e vetos cruzados, é um alívio que possamos finalmente falar de conteúdo. Os bruxelenses merecem respostas”, declarou Christophe De Beukelaer.

A N-VA, por sua vez, adotou um tom mais prudente. "Acompanhamos esta iniciativa para ver se pode realmente resultar numa maioria coerente, tanto do ponto de vista político como institucional", comentou Cieltje Van Achter.

Do lado da esquerda, houve sinais de otimismo: Ans Persoons, do Vooruit, falou num "alívio" e salientou a urgência de "soluções concretas para os desafios da cidade". Já Elke Van den Brandt, do Groen, destacou que esta é "uma etapa importante que permite, finalmente, abordar os verdadeiros problemas da região".

Até ao momento, o PS ainda não reagiu oficialmente ao desenvolvimento das negociações.


 


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