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Os jovens portugueses, uma geração cheia de potencial e ambição, enfrentam atualmente um cenário alarmante: a insegurança financeira. Salários precários, custo de vida elevado, desigualdade de género, são apenas algumas das questões que os afetam profundamente.

Embora sejam a espinha dorsal de muitas empresas, estes jovens vivem de salário em salário e são forçados a realizar sacrifícios impensáveis para chegar ao final do mês.

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Um estudo recente revela que seis em cada dez jovens se veem obrigados a contabilizar cada euro, lutando constantemente para manter a segurança financeira. Apenas três em cada dez se sentem verdadeiramente seguros em termos financeiros. Este estado de insegurança é agravado por um custo de vida crescente, que aumenta a pressão sobre aqueles que já enfrentam desafios significativos no mercado de trabalho.

De salário em salário

Os números falam por si: a maioria dos jovens, cerca de 65,6%, recebe menos de mil euros líquidos por mês, uma quantia que se mostra insuficiente para cobrir as despesas básicas da vida moderna. Para muitos, isso significa adiar sonhos, como a compra de uma casa ou o início de uma família. A exploração de contratos precários e a falta de estabilidade têm consequências diretas na saúde mental e no bem-estar destes jovens.

Adicionalmente, a disparidade salarial entre géneros continua a ser uma questão premente, com as mulheres a receberem em média 26% menos que os homens. Este fosso salarial não só perpetua a desigualdade, como também mina o potencial económico de uma parte significativa da nossa sociedade.

É urgente que se façam mudanças estruturais na economia e que se implemente uma política salarial justa que valorize de forma equitativa todos os trabalhadores, independentemente da sua idade ou género. O futuro dos jovens não pode ser deixado ao acaso; é nosso dever enquanto sociedade garantir que todos tenham as mesmas oportunidades de crescer e prosperar.

Precisamos de um compromisso sólido por parte dos decisores políticos, das empresas e da sociedade civil para criar um ambiente onde os jovens possam trabalhar com dignidade e segurança. A mudança começa agora: vamos juntos exigir mudar os salários, criar oportunidades e construir um futuro melhor para todos os jovens em Portugal.

 


 


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