Preço do ouro atinge novo máximo histórico de quase 2.400 dólares



O preço do ouro alcançou hoje quase os 2.400 dólares por onça e estabeleceu um novo máximo histórico, um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido as taxas de juro em 4,5%.

O preço do ouro atingiu hoje os 2.395,48 dólares, superando o anterior máximo histórico da passada terça-feira, quando se ficou nos 2.365 dólares por onça.

Segundos dados da Bloomberg, às 07:00 de hoje o ouro era negociado a 2.383,59 dólares.

Desde o início do ano, o preço do ouro tem batido sucessivamente máximos históricos, impulsionado pelas compras do banco central, pelas tensões geopolíticas e pela incerteza sobre a política monetária.

O novo recorde do ouro surge um dia depois de o BCE ter mantido as taxas de juro em 4,5% pela quinta vez consecutiva, o seu nível mais elevado desde 2001.

No entanto, o BCE admitiu estar aberto a um possível corte das taxas em junho, caso a inflação continue a sua trajetória descendente, depois de ter caído duas décimas em março, para 2,4%.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse na quinta-feira em conferência de imprensa que se seguiu à reunião de política monetária do BCE, que "alguns" membros do Conselho do BCE sentiam-se suficientemente confiantes com os dados atuais para cortar as taxas de juro, mas que o banco central espera ter mais informações e novas previsões económicas em junho.

Na reunião, apesar de deixar as taxas de juro nos níveis atuais, pela quinta vez consecutiva, o BCE abriu a porta a futuros cortes.

"Se a avaliação atualizada das perspetivas de inflação, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária reforçasse a confiança do Conselho do BCE de que a inflação está a convergir para o objetivo de forma sustentada, seria apropriado reduzir o atual nível de restritividade da política monetária", refere o comunicado divulgado no final da reunião.

As três taxas de juro diretoras do BCE permanecem inalteradas, com a taxa de juro aplicável às principais operações de refinanciamento a ficar em 4,5% e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito a manterem-se em 4,75% e 4,00%, respetivamente.

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