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O Presidente da República afirmou hoje que está a acompanhar "desde o primeiro minuto" o caso de fuga de cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, Lisboa, e espera que seja rapidamente resolvido.

"Estou a acompanhar a situação, desde o primeiro minuto, e, portanto, a acompanhar as informações que vierem a chegar, e espero que sejam boas, uma vez que é uma situação que é sempre indesejável, naturalmente. Esperemos que seja resolvida e enfrentada o mais rápido possível", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.

Interrogado se considera que este caso tem implicações para a segurança do país, o chefe de Estado respondeu: "Não sei, vamos ver. A informação que temos ainda da evolução dos acontecimentos é muito curta, tem horas". 

"Vamos deixar ver, para depois saber o que é que se passa, e o próprio Governo, tendo dados disponíveis, não deixará de informar os portugueses, espero", acrescentou.

Cinco reclusos fugiram hoje do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no distrito de Lisboa, anunciou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

Segundo a DGRSP, uma avaliação preliminar, com recurso a imagens de videovigilância, aponta para uma fuga dos cinco homens pelas 10:00 "com ajuda externa através do lançamento de um escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior".

"Conforme o protocolo, foram feitas imediatamente comunicações devidas aos órgãos de política criminal com vista à recaptura dos evadidos", acrescentou a DGRSP, em comunicado.

Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e 61 anos.

Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por crimes entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.

De acordo com a DGRSP, foi aberto um processo de inquérito interno, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção, coordenado pelo Ministério Público.

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