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Pessoa a cortar um cacho de uvas com uma tesoura de poda numa vinha, ilustrando a colheita de uvas para produção de vinho.
Foto: DR


Lisboa, 12 dez 2025 (Lusa) – A produção de vinho terá caído 20% este ano para o volume mais baixo da última década, apesar da boa qualidade, e o preço do azeite deverá recuar 5%, segundo uma primeira estimativa divulgada hoje pelo INE.

De acordo com a primeira estimativa das “Contas Económicas da Agricultura - 2025” do Instituto Nacional de Estatística (INE), apesar de a produção de vinho – uma das principais produções agrícolas nacionais, a par do azeite – ser este ano “a mais baixa da última década, espera-se a obtenção de vinhos de qualidade, com níveis de açúcar equilibrados e boa concentração aromática”.

Na base da quebra da produção vitícola este ano estiveram “as chuvas intensas e as temperaturas amenas na primavera [que] favoreceram o desenvolvimento do míldio, reduzindo o número e o peso das uvas”, assim como “o calor extremo no verão [que] causou queimaduras e desidratação dos frutos”.

No que se refere à produção de azeite, o INE perspetiva que no ano civil de 2024 (que abrange parte das campanhas 2024/2025 e 2025/2026) caia 9,7% em volume, devido à diminuição de cerca de 20% da produção de azeitona na campanha em curso (2025/2026), embora se esperem azeitonas e azeite “de boa qualidade”.

Com a recuperação da oferta mundial, é expectável que o preço do azeite recue cerca de 5%.

No geral, as estimativas do INE apontam para um acréscimo de 2,2% de na produção de frutos, impulsionado pela maior produção de cereja (+5,0%), kiwi (+10,0%) e morango e frutos de pequena baga (+17,2%).

Em termos de preço, estima-se um aumento para o total de frutos (+3,1%) e para a generalidade das espécies, com exceção da maça, pera e azeitona.

Já relativamente à produção de cereais, deverá diminuir 9,1% em volume devido às condições meteorológicas adversas, destacando-se o “acentuado decréscimo” do trigo (-25,5%), da cevada (-21,6%) e da aveia (-29,3%) enquanto as produções de milho e de arroz apresentam ambas uma redução de 5,0%.


 



 

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