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A reflexão que se segue vem a propósito de um tema importantíssimo para, no âmbito da cidadania democrática, se desenvolver o que efetivamente

gira à volta de um dos grandes problemas da atualidade, que é o reconhecimento num Estado Constitucional e Democrático, da identidade, autenticidade e sobrevivência das sociedades multiculturais, e o seu direito à reprodução social, onde se incluem as minorias.

Filosofia, educação, cidadania, política, direito e religião serão, porventura, entre outros, os pilares que podem suportar um desenvolvimento adequado e moderno na resolução deste grave problema, herdado do século XX, que se prende com a indispensabilidade de se abrirem as mentalidades para os valores da cultura, de forma a reconhece-se no outro, um igual a todos os demais, titular de deveres e direitos, afinal, pessoa humana, cidadã, como quaisquer outras.

O reconhecimento e aceitação da multiculturalidade são uma preocupação para o futuro, ou permanecerá um problema do passado? O multiculturalismo deverá constituir-se como um bem necessário, a desenvolver-se por toda a humanidade, como riqueza e património mundiais

Numa perspectiva humanista e com uma mentalidade democrática, não podem restar muitas dúvidas quanto ao futuro que convém: um futuro multicultural, tolerante, fraterno, democrático, será a saída honrosa de um certo caos instalado. A solução passa, eventualmente, pelas boas práticas interculturais.

Nesta tradição de séculos e de milénios, vive-se um período conturbado devido ao desentendimento entre os homens, no que respeita aos valores das sociedades que integram, sendo certo que os factos religiosos e políticos, estarão na base de muitos dos conflitos regionais e que, simultaneamente a estes valores, outros se destacam, nomeadamente os económicos, culturais, ecológicos.

Naturalmente que das violações àqueles valores, se ressentem os direitos humanos fundamentais, logo, o exercício da cidadania. Esta situação implica um maior investimento individual e coletivo, na preparação dos cidadãos, quaisquer que sejam as suas idades, origens e estatuto social. Este trabalho vem apontando algumas hipóteses de solução do problema que, na verdade, passam pela formação e pelo exercício diário de alguns dos valores universais mais consensuais: família, educação, trabalho e religião.


 


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