O ser humano que alcança os sentimentos e os valores: do amor, da felicidade e da paz, eventualmente entre outros, também eles fundamentais, certamente, fica dotado de um poder que nenhuma outra via lhe proporciona.
O poder religioso fortifica e solidifica, quem o possui, nos sentimentos da confiança e da esperança, sem os quais será difícil evoluir para uma sociedade verdadeiramente humana, fundamentalmente, quando se perde o amor pelo Deus que tudo cria, controla e extingue.
O poder que resulta da atitude religiosa, suportado: na confiança, na esperança e no amor, permite: ao indivíduo humano, em particular; e à sociedade, e geral, a partir de uma vida dedicada, também aos valores religiosos, alcançar situações de: verdadeira paz, felicidade inebriante e realização plena
Podem a ciência, a técnica e todo o materialismo humano produzir os mais sofisticados bens: dos supérfluos aos indispensáveis; da ostentação à miséria; do domínio à subjugação, sem que isso signifique a resolução de todos os problemas, ou o agravamento dos mesmos, respetivamente.
A pessoa, a família, a sociedade, que transportam consigo confiança, esperança e amor, possuem um poder que nenhuma outra arma, ou sistema bélico, conseguem destruir, porque aqueles sentimentos, já são próprios de um ser superiormente dotado, preparado para, mesmo no sofrimento e na derrota material da vida físico-social, continuar a lutar pelo objetivo último que se há-de concretizar numa vida espiritual, repleta de certezas divinas, da união a Deus, onde todos os sofrimentos, injustiças e humilhações cedem o lugar a uma vida eterna, tranquila, justa e digna.
É este poder que resulta de uma confiança sem limites, de uma esperança sempre renovada, e de um amor cada vez mais consolidado, que permite que multidões anónimas, periódica e ciclicamente, se dirijam aos lugares sagrados, justamente para agradecer, e pedir a Deus, a satisfação de necessidades básicas: Graça Divina, saúde, trabalho, amor, paz e felicidade.