Tudo leva a crer que a Mulher e o Homem, nas suas especificidades, são essenciais em partes iguais, pese embora a maioria, ainda que pouco relevante, em que se encontram as mulheres, para a resolução dos inúmeros problemas que afetam a humanidade.
Não pode, portanto, a Mulher ficar de braços cruzados sempre que o homem dificulta a sua participação, seja qual for a área de intervenção que, como já foi referido, não podia deixar de fora a própria justiça, esta aqui considerada um serviço difícil, mas também altruísta para todos os que têm de a aplicar.
Respeitar, sem tibiezas, as decisões justas que vão sendo proferidas pelos responsáveis das diversas instituições, quando, antecipadamente, se sabe que elas vão contribuir para a harmonia de género e para o bem-estar da humanidade, afigura-se, desde já, um comportamento responsável e meritório.
A Mulher e o Homem, em igualdade de participação, segundo, certamente, as suas diferenças naturais, resolvem a maior parte dos problemas, eventualmente, no seio das próprias famílias de que fazem parte. Impõe-se, portanto, derrubar as mentalidades das “superioridades”, sejam elas masculinas, sejam, num ou noutro caso, femininas.
A sociedade, ainda fortemente masculinizada, tem de compreender o papel cada vez mais relevante da Mulher, cada vez em mais domínios de intervenção, não adiantando nada colocar “barreiras” a este avanço justo, que ao longo das últimas décadas a Mulher vem conseguindo. Pelo contrário, a humanidade só terá a ganhar com a união de esforços dos dois géneros, tendo por objetivo o bem-comum.
Além disto ninguém pode ignorar o papel crucial da Mulher quando ela assume, verdadeiramente, a função mais nobre que qualquer ser humano pode conseguir na vida: gerar no seu próprio ventre outro ser que vem dar sentido à vida dela e do seu parceiro progenitor e, depois, ao enriquecimento da família.