Parceiros

(Tempo de leitura: 1 - 2 minutos)


Recentemente, um número significativo de clientes em Portugal trouxe à tona uma preocupação crescente: a cobrança indevida de taxas pelo cancelamento de hipotecas pelas instituições bancárias. 

Esta situação tem gerado grande desconforto e confusão, especialmente em um momento em que muitos portugueses estão a enfrentar dificuldades financeiras.

2 minutos de leitura

Vários clientes relataram que, ao tentarem cancelar a hipoteca após a quitação do crédito à habitação, se depararam com taxas que supostamente não deveriam existir. O Partido Comunista Português (PCP) recebeu diversas queixas e denúncias a respeito deste tema e já solicitou esclarecimentos ao Banco de Portugal sobre a legalidade dessas cobranças. A legislação em vigor proíbe explicitamente que os bancos cobrem por este tipo de cancelamento, conhecido como "distrate". Contudo, a realidade enfrentada por muitos clientes parece desmentir essa norma.

Os bancos, por outro lado, defendem-se, afirmando que estão em conformidade com todas as regras estabelecidas e que cumprem a legislação de forma rigorosa. No entanto, a discrepância entre o discurso das entidades bancárias e a experiência dos consumidores levanta questões sobre a transparência e a ética nos negócios do setor.

Prática para aqueles que desejam aliviar as suas obrigações financeiras

Além das queixas sobre as taxas de cancelamento, a situação financeira dos clientes tem sido complicada pela recente instabilidade económica. Com o aumento do custo de vida e a incerteza no mercado, muitos consumidores estão a reavaliar as suas opções de crédito e a procurar soluções que os ajudem a gerir melhor as suas finanças. O cancelamento de hipotecas tornou-se uma questão não apenas legal, mas também prática para aqueles que desejam aliviar as suas obrigações financeiras.

Em resposta a estas problemáticas, iniciativas como o Protocolo APB foram apresentadas como soluções para facilitar o processo de cancelamento das hipotecas. Este protocolo, acordado entre os bancos portugueses, visa tornar o cancelamento mais simples e acessível aos consumidores. Contudo, a eficácia destas medidas ainda precisa ser testada e os clientes permanecem cautelosos.

A situação continua a evoluir e muitos aguardam novas orientações do Banco de Portugal que, espera-se, venham a esclarecer a situação e a proteger os direitos dos consumidores no mercado bancário. A cobrança indevida de taxas pelo cancelamento de hipotecas não é apenas uma questão de ética, mas um sinal de que é necessário um maior reforço na regulamentação que tutela os direitos dos clientes.

EMBAIXADA DE PORTUGAL

Colunistas

Ambiente

We use cookies
Usamos cookies no nosso site. Alguns deles são essenciais para o funcionamento do site, enquanto outros nos ajudam a melhorar a experiência do utilizador (cookies de rastreamento). Você pode decidir se permite os cookies ou não. Tenha em atenção que, se os rejeitar, poderá não conseguir utilizar todas as funcionalidades do site.