Em tempos de campanha eleitoral, multiplicam-se as visitas, os sorrisos, os apertos de mão e as promessas. De repente, a comunidade portuguesa na Bélgica passa a existir no radar de políticos e candidatos que, durante o resto do ano — ou mesmo durante todo o mandato — raramente olham para quem vive e trabalha fora das fronteiras portuguesas.
Num país com tradição democrática consolidada, mas onde o descontentamento popular cresce de forma visível, as campanhas políticas em Portugal parecem viver entre a rotina e a reinvenção forçada.