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Foto: ©Tony da Silva / Rui Lages - Presidente da câmera de Caminha


No ano em que celebra seis décadas de existência, o Festival de Vilar de Mouros reafirma-se como um dos maiores símbolos da cultura e da música em Portugal. Mais do que um evento musical, tornou-se um espaço de encontro de gerações, de partilha e de liberdade, preservando o espírito que marcou a sua origem.

À margem da edição comemorativa dos 60 anos, conversámos com Rui Lages, presidente da Câmara Municipal de Caminha, que falou sobre o significado deste marco, o impacto económico do festival, a sua ligação à comunidade local e ainda sobre as prioridades do seu mandato autárquico.

Paula Pereira – Este ano que o Vilar de Mouros celebra 60 anos, qual é o significado desta marca para o conceito que domina?

Rui Lages – O Festival Vilar de Mouros é muito mais que um festival. É um encontro da música, da cultura, das pessoas e das famílias. É um encontro da liberdade. Foi assim que surgiu e é assim que se tem mantido. Talvez o sucesso destes 60 anos seja exatamente a liberdade, o convívio social tranquilo que aqui se vive.
Vemos crianças, jovens e menos jovens a fruir deste grande espetáculo da música. É assim que queremos continuar a ver este mítico festival. Como em todos, há altos e baixos, mas vivemos cada edição com paixão e nunca desistimos. Esta edição de 60 anos foi um sucesso e dá-nos ainda mais energia para a próxima.

Paula Pereira – E qual tem sido o impacto do festival na economia local?

Rui Lages – Falar de Vilar de Mouros é falar de Caminha, do Alto Minho, do Norte de Portugal e até de um dos maiores festivais da Península Ibérica. É uma marca fortíssima que temos de potenciar.
Milhares de pessoas acampam ou ficam em unidades hoteleiras, vão a restaurantes, fazem compras no comércio local. O impacto direto na economia é muito forte. Mas vai além disso: a comunicação social leva a imagem de Caminha para fora de Portugal. Quem ouve falar no festival fica com vontade de cá vir. Isso também é economia.
Além disso, conseguimos envolver a comunidade. Tivemos artesãos e comerciantes locais com espaço no recinto, promovendo os seus negócios. É um ponto positivo que reforça a ligação entre festival e território.

Paula Pereira – Quais os elementos que considera determinantes para o sucesso desta edição?

Rui Lages – O cartaz foi fundamental, muito diversificado e pensado para diferentes públicos, mas que acabou por os unir numa mesma onda. Também a participação da comunidade local foi importante. E, claro, a imagem de Caminha, que foi propagada pelo mundo durante estes quatro dias de festival. Estamos a crescer e queremos continuar a crescer com sustentabilidade. Não se trata de ter as maiores bandas do mundo, mas de saber aquilo que estamos preparados para oferecer e fazê-lo bem.

Paula Pereira – Que mensagem deixa aos festivaleiros?

Rui Lages – Que continuem a confiar na organização. Nós gostamos tanto do festival como eles. Para quem nunca veio, só percebe e sente Vilar de Mouros quem o vive. Venham cá e experimentem a essência deste festival.


 


 


 



 

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