A censura, a liberdade de imprensa e as fake news



A liberdade de imprensa é essencial para a democracia, mas, com ela, vem a responsabilidade de combater as fake news e garantir a precisão e integridade da informação.

3 minutos de leitura

Embora a censura seja uma prática do passado, os jornalistas enfrentam agora desafios diferentes, na procura pela verdade e transparência. Por outro lado, a liberdade de expressão conquistada após a «Revolução dos Cravos» abriu portas ao mundo, mas depois veio a invasão das notícias falsas.

A censura em Portugal durante a ditadura era uma realidade opressiva, onde a liberdade de expressão era severamente limitada. Hoje, o jornalismo enfrenta novos desafios, especialmente no combate às notícias falsas, que podem distorcer a realidade, influenciar a opinião pública e até a democracia. Os jornalistas têm o dever de revelar diferentes perspetivas da realidade ao mundo, mas agora precisam de lidar com a rapidez da informação e a necessidade de verificar a veracidade das notícias. Hoje, a liberdade de imprensa ainda é uma questão frágil, destacando a importância do papel do jornalismo na sociedade democrática.

Ter o privilégio de descobrir diversos universos e a responsabilidade de os partilhar com o mundo é parte do trabalho de um jornalista. Durante a ditadura, a missão era perigosa, com opressão e censura. Hoje, o jornalismo enfrenta uma nova fragilidade sem precedentes em 50 anos de democracia.

 A censura é prática do passado?

Agora não há «lápis azul», o símbolo da censura e da época da ditadura portuguesa do século XX ou palavras proibidas, mas há novos desafios que condicionam a liberdade, numa altura em que a informação prolifera à velocidade da luz. Falta um verdadeiro e completo espírito de liberdade. Existe uma liberdade pequenina. Cada vez mais dependentes daquilo que se passa à nossa volta, as janelas da liberdade parecem estar entreabertas. A nova censura social e publica influencia a nossa hierarquia de valores. Molda e condiciona de forma entupidamente estúpida qualquer ideia que possa ter a revelia de nascer, com medo da censura. Continua a existir um poder sobre o controlo da informação.

 Politicamente correto

Ser politicamente correto é regular expressões, políticas ou ações que evitem ofender, excluir e/ou marginalizar grupos de pessoas que são vistos como desfavorecidos ou discriminados, especialmente com base no género, orientação sexual ou raça. Ser politicamente correto é dizer as verdades sem usar as palavras certas. Isto já acontecia no Estado Novo.

 Notícia falsas

Notícias falsas ou desordem de informação são informações enganosas apresentadas como notícias. As fake newsmuitas vezes têm o objetivo de prejudicar a reputação de uma pessoa ou entidade ou ganhar dinheiro através de receitas publicitárias.

No 25 de abril celebramos o fim do «lápis azul» mas não conseguimos evitar a proliferação das notícias falsas.

Um dos direitos fundamentais da Democracia é aquele que nos dá a liberdade de dizer o que pensamos, de informar e ser informado com verdade e rigor.

 Liberdade de imprensa

A capacidade de uma pessoa publicar e ter acesso a informação (geralmente notícias) por meio de veículos de comunicação em massa, sem intervenção governamental, foi conquistada após a revolução dos cravos.

Fim às ameaças

Que termine todo o tipo de censura, que a liberdade de imprensa possa prosperar e que as notícias falsas desapareçam de vez.

 Viva o 25 de abril

Viva a liberdade de expressão!

 

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