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Foto : Tony Da Silva


Lisboa, 22 de julho de 2025 – O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, lançou duras críticas ao Partido Socialista (PS) esta segunda-feira, afirmando que "o PS não está habituado a estar na oposição".

As declarações foram feitas em entrevista ao programa "Política com Assinatura" da Antena 1, onde Montenegro atacou a "arrogância democrática" dos socialistas, após José Luís Carneiro, líder do PS, ter ameaçado romper com a Aliança Democrática (AD) caso o Governo não se afaste do Chega.

Montenegro expressou estranheza pela postura socialista. "Alguém percebe uma dramatização, uma radicalização destas no PS? É aliás até contrária à linha política que era mais expectável da atual liderança", argumentou o chefe do Executivo, acusando o PS de "dramatização" após as ameaças de rutura.

Em resposta, José Luís Carneiro não tardou a reagir, aconselhando o Primeiro-Ministro a concentrar-se nos problemas do país. Carneiro instou Montenegro a "preocupar-se com a habitação, com uma resposta capaz na saúde, com os indicadores relativos à economia e com os indicadores da pobreza e das desigualdades", em vez de "distrair a opinião pública". O líder socialista defendeu que "o PS está onde sempre esteve".

No que toca ao Chega, Luís Montenegro deixou um elogio inesperado. O Primeiro-Ministro afirmou contar com "a responsabilidade" que o partido de André Ventura "pode vir a demonstrar". "Está agora a começar a mostrar. Vamos ver se é sol de pouca dura, se é apenas um fogacho, ou se é uma trajetória consistente", observou Montenegro, sugerindo uma possível abertura ao diálogo com a formação política.

O líder do Executivo demonstrou ainda confiança na viabilização do próximo Orçamento do Estado. No entanto, deixou um aviso tanto ao Chega como ao PS: "não fazerem aprovar este ano um outro aumento permanente de pensões contra a vontade do Governo", sublinhando que tal ação "coloca em causa as condições de governabilidade".

As declarações de Luís Montenegro em Loures, onde abordou temas como a "responsabilidade" do Chega, a "arrogância do PS" e as "políticas sociais", marcam mais um episódio da tensão crescente no panorama político português, com o Governo minoritário a tentar equilibrar a sua posição face à oposição e aos parceiros parlamentares.



 



 

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