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Foto: pixabay.com


Alerta das autoridades belgas: novo esquema de burla digital envolve falsas identidades do IBPT, polícia e até do Procurador do Rei. Saiba como proteger-se.

O Ministério Público de Charleroi e a Polícia Judiciária Federal emitiram um alerta urgente sobre uma nova forma de burla online que tem feito cada vez mais vítimas na Bélgica. Os criminosos digitais adotaram um esquema sofisticado, fazendo-se passar por entidades oficiais como o IBPT (Instituto Belga dos Serviços Postais e das Telecomunicações), a polícia… e até o Procurador do Rei, para extorquir dados pessoais e dinheiro às vítimas.

Um esquema bem montado

Tudo começa com uma chamada telefónica alegadamente proveniente do IBPT. O interlocutor afirma que a vítima está, sem saber, envolvida num esquema de subscrição fraudulenta, resultado de uma alegada usurpação de identidade. Com um discurso convincente, os burlões levam a vítima a partilhar voluntariamente os seus dados pessoais.

O contacto é então transferido para uma plataforma como o Microsoft Teams, sob o pretexto de “proteger a comunicação”. Durante a chamada, as vítimas são levadas a instalar aplicações de criptomoedas como Kraken, Coinbase ou Binance, bem como uma VPN — cujas credenciais são imediatamente fornecidas aos burlões.

O golpe ganha dimensão quando outro indivíduo se apresenta como agente da polícia e informa a vítima de que os seus dados bancários foram usados para branqueamento de capitais. Exige então documentos de identificação e acesso às contas bancárias.

Em alguns casos, um terceiro interveniente surge, alegando ser o Procurador do Rei. Com um tom mais autoritário e ameaçador, ordena transferências bancárias ou envio de criptomoedas (nomeadamente Ethereum) para contas ditas “oficiais”. Algumas vítimas são ainda persuadidas a abrir novas contas bancárias, que acabam por ser usadas pelos burlões para movimentar dinheiro proveniente de outras fraudes.

Autoridades apelam à vigilância

O Ministério Público e a polícia reforçam que nenhuma autoridade legítima pedirá, por telefone ou videoconferência, a instalação de aplicações, a partilha de dados sensíveis ou a realização de transferências financeiras.


 



 

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