Primeiro Fórum Empresarial do Douro quer ser palco de negócios para as empresas



O primeiro Fórum Empresarial do Douro realiza-se a 08 e 09 de maio e pretende transformar-se numa oportunidade para as empresas locais fazerem mais negócios, anunciou hoje a Nervir - Associação Empresarial de Vila Real.

“É um evento acima de tudo para valorizar as nossas empresas, para ajudar as empresas a serem mais fortes, mais globais, ganharem escala”, afirmou Mário Rodrigues, presidente da Nervir.

Durante dois dias, as empresas da região vão poder contactar com representantes de várias câmaras de comércio e indústria e ainda potenciais compradores nacionais e internacionais, estando já confirmados dos Países Baixos e Espanha.

O responsável salientou que o fórum pretende ser uma “oportunidade para as empresas fazerem negócios”.

O programa do fórum inclui o debate sobre “os desafios e o futuro das empresas em territórios de baixa densidade”, ainda “o impacto do Portugal 2030 e do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) para as pequenas e médias empresas” e, por fim, “o associativismo como fator crítico para o desenvolvimento dos territórios e das empresas”.

A Nervir quer apostar na descentralização e, por isso, há painéis a realizaram-se também em Alijó e em Vila Pouca de Aguiar.

Em Alijó, o tema em debate é o “Agroalimentar, o turismo e o vinho”, a “Engenharia, arquitetura e construção” vai ser discutida em Vila Pouca de Aguiar e a “Indústria transformadora” e “As novas tecnologias e o digital” em Vila Real.

Este último painel vai decorrer na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), um parceiro com quem a Nervir quer criar “um ‘cluster’ associado às novas tecnologias”.

“É um evento positivo, de valorização, de fortalecimento das nossas empresas e também, por outro lado, de posicionar a Nervir como a entidade referência no apoio às empresas e à atividade económica”, frisou Mário Rodrigues, referindo que a associação tem 250 associadas, na sua maioria microempresas.

Confirmadas estão já a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), as câmaras de comércio e indústria luso-espanhola, luso-alemã, luso-chinesa, de Portugal – Hong-Kong, a câmara de comércio Luso, Belga e Luxemburguesa e a câmara de comércio, indústria e serviços de Valladolid e o Consulado Honorário da República de Angola.

“São locais, por um lado, que podem ser considerados novos mercados, nomeadamente Hong-Kong, Angola e China e os europeus são mercados que podemos chamar de consolidação”, referiu Mário Rodrigues.

Por fim, o presidente da Nervir disse que as empresas deste interior do país precisam de “verdadeiras medidas de apoio, medidas impactantes” e defendeu uma “discriminação fiscal clara”, dando como exemplo a Taxa Social Única (TSU) que é “demasiadamente elevada” para as micro e pequenas empresas.

“Conseguindo ter a TSU ao nível dos outros países europeus, que anda na casa dos 17 a 18%, em Portugal é 23,75%, poderia ser uma medida positiva para as pequenas e microempresas”, referiu, frisando que seria uma “medida com impacto”.

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