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Lisboa, 18 de junho de 2025 — A imigração portuguesa, longe de ser um fenómeno descontrolado ou “problemático”, mantém-se numa linha de equilíbrio, conforme revelam os dados mais recentes.

Uma análise detalhada dos estudos disponíveis demonstra que o peso da emigração entre os jovens portugueses está em consonância com tendências observadas em outros países europeus, indicando uma realidade mais moderada do que a perceção comum possa sugerir.

De acordo com dados divulgados pelo jornal Público e corroborados por várias fontes de notícias nacionais e internacionais, o fluxo de portugueses para o estrangeiro continua a ser uma constante, embora em números que não apontam para uma crise demográfica ou económica. Entre os países de destino, destaca-se uma redução na emigração para o Luxemburgo, uma das principais opções dos portugueses, cujo número de emigrantes residentes caiu em 2024, sinal de uma possível estabilização ou até de um ligeiro regresso de alguns cidadãos ao país.

Contudo, o movimento migratório mantém uma dimensão significativa, com milhões de portugueses vivendo fora do território nacional. Estima-se que o total de emigrantes portugueses no mundo seja elevado, contribuindo de forma determinante para as remessas financeiras enviadas a Portugal, que superaram os quatro mil milhões de euros no último ano — maioritariamente provenientes da Suíça, Países Baixos e outros destinos europeus.

Curiosamente, cerca de 10,5% dos emigrantes inscritos nas respetivas embaixadas já terão efetuado o regresso a Portugal, um dado que reforça a ideia de que a mobilidade dos portugueses é cada vez mais dinâmica e menos linear. Além disso, há sinais de que a imigração de jovens mantém-se equilibrada, sem sinais de aumento descontrolado.

Por último, a crescente influência dos emigrantes na política nacional é um indicador do papel ativo que desempenham na vida do país, com o partido Chega a poder vir a passar, de forma sustentada, a segunda força política com votos provenientes do estrangeiro.

Em suma, os dados indicam que a emigração portuguesa, embora contínua e significativa, não representa uma crise, mas sim uma componente natural do perfil de mobilidade dos portugueses na era moderna. Como sempre, o futuro dependerá de fatores económicos, políticos e sociais tanto em Portugal como nos países de destino.

 


 


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