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Francisco Assis conseguiu hoje 90 votos na eleição para presidente da Assembleia da República, enquanto Aguiar-Branco obteve 88, passando ambos à segunda volta, que se realizará de imediato.

Nenhum dos candidatos obteve a necessária maioria absoluta para ser eleito à primeira volta presidente do parlamento.

A candidata apresentada pelo Chega, a deputada Manuela Tender, teve 49 votos favoráveis (menos um do que a totalidade da sua bancada) e fica pelo caminho nesta votação.

Nesta votação, em que participaram 229 deputados, registaram-se ainda dois votos brancos.

Segundo o Regimento, “é eleito Presidente da Assembleia da República o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções”, ou seja, 116.

“Se nenhum dos candidatos obtiver esse número de votos, procede-se imediatamente a segundo sufrágio, ao qual concorrem apenas os dois candidatos mais votados que não tenham retirado a candidatura. Se nenhum candidato for eleito, é reaberto o processo”, refere o mesmo documento.

O candidato indicado pelo PS, que teve também apoio declarado do BE e Livre, registou 90 votos favoráveis (mais três do que a soma destas três bancadas).

Já o social-democrata José Pedro Aguiar-Branco teve 88 votos favoráveis, menos um do que na primeira votação, e que é também o número de deputados que totalizam PSD, CDS-PP e IL.

A segunda eleição do dia levou cerca de meia hora, menos de metade do primeiro processo.

A primeira eleição para presidente do parlamento, ao início da tarde, demorou cerca de uma hora e 15 minutos.

O impasse começaria pelas 17:00, quando o então candidato único Aguiar-Branco falhou a eleição para presidente da Assembleia da República com 89 votos a favor, 134 brancos e sete nulos.

Cerca de uma hora depois o PSD retirou a candidatura, mas pelas 19:00 o antigo ministro da Defesa voltou a reapresentá-la.

O presidente do Chega, André Ventura, tinha anunciado na segunda-feira que o partido iria apoiar o candidato Aguiar-Branco “na sequência da informação” que lhe teria sido transmitida pelo PSD de que os sociais-democratas também aprovariam os seus candidatos a ‘vice’ e secretários da Mesa.

Ou seja, PSD, CDS-PP e Chega somam no total 130 parlamentares, o que deveria ser mais do que suficiente para a eleição que é, contudo, feita por voto secreto.

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