O conceito de justiça, no sentido da ética kantiana: “não faças aos outros o que não queres que te façam a ti”, parece um bom princípio, para cada pessoa aperfeiçoar a sua noção de justiça, e agir em conformidade.
Interiorizar este sentimento de justiça, é um projeto que deve começar, o mais cedo possível, na vida das pessoas, e que se vai prolongar por toda a existência, admitindo-se que a justiça, em toda a sua plenitude, não estará acessível ao ser humano, por isso, mais uma razão, para que sejam feitos todos os esforços para que, pelo menos, não se cometam tantas injustiças, porque se estas forem reduzidas, provavelmente, o número de pessoas excluídas também será minorado.
Desenvolver um sistema de procedimentos justos em cada cidadão, vai contribuir, a curto prazo, para uma sociedade mais inclusiva. Educar, formar, socializar as pessoas para comportamentos íntegros, tem de ser um projeto que envolva toda a sociedade em geral, e os principais agentes socializadores, em particular.
Impõe-se interiorizar no espírito das gerações, a partir da pequena comunidade, até um universo populacional de mais de sete biliões de seres humanos, as boas práticas de atos justos, em quaisquer situações e circunstâncias, fazendo parte da normalidade e da rotina diárias, naturalmente que é um processo longo, que ocupa a vida inteira de cada indivíduo.
Fomentar-se uma cultura para: «a construção de uma nova justiça, não punitiva e igualmente generosa e solidária» (COLETA, 2005:3), sempre que tal for possível e benéfico, conjugadamente com a prática de atos justos, e denunciar as arbitrariedades, as discriminações negativas, são comportamentos que ajudam a inclusão das pessoas na sociedade que se pretende, também ela: justa, solidária e inclusiva; uma sociedade de global, com iguais oportunidades para todos.
Anseio para todo o ser humano: Saúde, Trabalho, Amizade/Amor, Felicidade, Justiça, Paz e a Graça Divina. A todas estas pessoas aqui fica, publicamente e sem reservas, a minha imensa GRATIDÃO.
BIBLIOGRAFIA
COLETA, António Carlos Dela, (2005). Primeira Cartilha de Neurofisiologia Cerebral e Endócrina, Especialmente para Professores e Pais de Alunos de Escolas do Ensino Fundamental e Médio, Rio Claro, SP – Brasil: Graff Set, Gráfica e Editora.