A Cidadania inclui quesitos básicos para a vida em sociedade



É interessante reflectir um pouco, porque os tempos atuais são diferentes e, certamente, no futuro, outros valores preocuparão a sociedade, o que não implica estar contra as conquistas da modernidade, ou seja, contra a liberdade, a igualdade e a fraternidade

, contra a democracia e os Direitos Humanos, por isso se considera que a educação e a religião podem ajudar decisivamente, aliás, hoje em dia, um sistema religioso, com linhas de orientação em conformidade com a realidade e uma visão científica do mundo, não se excluem obrigatoriamente, tal como a fé religiosa não exclui o empenhamento político. 

«Educar e formar os cidadãos, qualquer que seja a idade e estatuto, para desenvolverem hábitos de relações humanas sadias, sinceras, leais, cúmplices e recíprocas, é uma tarefa que se impõe lançar nas famílias, nas escolas, nas Igrejas, nas demais instituições, nas associações e empresas, em todas as comunidades e na sociedade global em geral, porque qualquer processo que vise reconciliar pessoas, instituições e nações, só poderá concluir-se com êxito se os intervenientes souberem relacionar-se de igual para igual.» (BÁRTOLO, 2012).

A Cidadania abrange uma série de questões essenciais para a vida em sociedade, nomeadamente: o pluralismo político-ideológico, a diversidade cultural, a resolução de problemas e conflitos de forma pacífica; a cultura de um espírito de tolerância, de equilíbrio entre a mudança e a tradição.

A educação para a Cidadania revela-se, portanto, de uma importância extrema e exige-se que lhe seja dada uma atenção especial, de imediato à interiorização e praxis de comportamentos assentes na afetividade, a par com os paradigmas racionais, porque atualmente a dimensão cognitiva ou o saber teórico não são suficientes. Na verdade, as vivências pessoais, emocionais, afetivas e cívicas são, igualmente, muito importantes.

Em Portugal, a sensibilização para os Direitos Humanos, a vários níveis: privado e público, ainda não é a que se desejaria ter. Com efeito, a sociedade portuguesa, tem vindo a percorrer um longo caminho, que cobre um percurso compreendido entre extremos, de tal forma que, a breve trecho, pode cair numa tecnocracia desumana, onde os valores essenciais à dignidade da pessoa humana não são igualmente comungados por: governantes e governados; patrões e empregados; superiores e subordinados (hierárquica, funcional e organicamente considerados); homens e mulheres; crentes e não-crentes; professores e alunos; nacionais e estrangeiros.

 

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