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Ao longo da vida, vamos experienciando de tudo um pouco: desde a amizade sincera, de um ou outro amigo, verdadeiramente solidário, leal, apoiante, cúmplice e grato; também surgem aquelas outras pessoas que, num dado momento, parecem realmente nossas amigas mas que,

mais tarde, quando já não lhes servimos para coisa alguma, nos desprezam e, eventualmente até nos criam um ambiente de insuportável desconforto psicológico, pessoal, moral e social, para, finalmente, termos de conviver com aquelas que por nós nunca nutriram qualquer tipo de simpatia, amizade ou um sentimento específico. 

Nesta breve resenha de agradecimentos, não vou privilegiar qualquer hierarquia axiológica, nem todas individualidades ou instituições. Felizmente, são tantas e tão boas as referências que me têm sido feitas que não posso deixar de me sentir razoavelmente realizado (e não é vaidade ridícula, mas o prazer de deveres cumpridos e reconhecidos), uma grande satisfação por constatar que, afinal, vale a pena sermos trabalhadores, dedicados, verdadeiros, humildes, serenos e, acima de tudo, educados: mesmo com os nossos defeitos e virtudes, porque estas duas dimensões existem em todos nós. Ninguém é perfeito e quem se julgar que o é, poderá ser, provavelmente, o mais imperfeito.

Considerando, portanto, o inestimável apoio, fornecido através de gestos, atos, comportamentos, palavras, princípios, valores, sentimentos e emoções que ao longo destas décadas da minha vida me foram sendo revelados, por quem desejou ser realmente minha/meu amiga/o, de verdade, com total solidariedade, amizade incondicional, lealdade inequívoca, inteira confiança e inquebrantável cumplicidade, que comigo e com quem me quer bem, manteve uma sadia e, inclusive, alguma intimidade, fica aqui, para todo o sempre, o “grito” bem alto e sincero da minha gratidão.

Mas a vida vai prosseguindo e, como se costuma dizer: “contra ventos e marés”, o rumo está traçado. A “viagem” é curta, e por muito longa que alguém pense que seja, de facto são “nadas” se compararmos com a idade geológica da terra e “nadas de nadas” em relação a uma eternidade celestial. Não vale a pena ilusões, quando estas têm por objetivo, magoar, humilhar, fazer sofrer o nosso próximo, o nosso semelhante, que é tão pessoa quanto nós.


 


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