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PORTO – O mediático advogado Paulo Topa foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na cidade do Porto, num novo desenvolvimento da investigação que o aponta como o mentor de um complexo esquema financeiro. 

Após ter sido confrontado com graves indícios de crimes económicos, a justiça determinou a sua detenção imediata devido ao elevado perigo de fuga para o estrangeiro.

O causídico, que já era o foco central de uma investigação por parte da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, é suspeito de liderar uma rede que terá desviado cerca de 10 milhões de euros ao longo da última década. De acordo com as autoridades, o esquema envolvia a criação de mais de 50 empresas de fachada e a elaboração de créditos falsos, tirando partido da vulnerabilidade de terceiros para branquear capitais.

Esquema de Alta Complexidade
A investigação aponta para uma atuação concertada que contaria com a colaboração de administradores de insolvência. Paulo Topa está indiciado por uma lista extensa de crimes, incluindo:
Corrupção ativa, Insolvência dolosa, Falsificação de documentos, Branqueamento de capitais.

A operação da PJ intensificou-se após a recolha de provas que sugeriam que o advogado estaria a preparar-se para abandonar o país, inviabilizando assim a aplicação de eventuais medidas de coação ou o cumprimento de pena. 

Paulo Topa pernoitou no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária do Porto e deverá ser presente a primeiro interrogatório judicial para que lhe sejam aplicadas as medidas de coação permanentes.

Este caso, que ganhou visibilidade pública após reportagens de investigação, coloca sob os holofotes a fiscalização da Ordem dos Advogados e o rigor dos processos de insolvência em Portugal.

 


 



 

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