Parceiros

(Tempo de leitura: 2 - 3 minutos)


“Pobreza é um problema que a democracia não conseguiu resolver”: o apelo de Marcelo na mensagem de Ano Novo

Na sua tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, abordou um tema que continua a ser um dos grandes desafios para a sociedade contemporânea: a pobreza. Num discurso que teve eco em vários lares e instituições do país, Marcelo fez um apelo à reflexão coletiva sobre a persistência de um problema que, apesar dos avanços democráticos nas últimas décadas, ainda assombra a vida de muitos portugueses.

O presidente destacou que a pobreza, nas suas diversas formas, não é apenas uma questão económica, mas um problema profundamente enraizado nas desigualdades sociais e nas acessibilidades que marcam a vida das comunidades mais vulneráveis. Apesar de Portugal ter registado progressos em várias áreas desde a transição democrática, as disparidades de rendimento e as dificuldades de acesso a serviços essenciais continuam a ser uma realidade que afetam milhares de cidadãos, principalmente em contextos de crise.

Marcelo sublinhou que, enquanto a democracia é frequentemente celebrada como um triunfo da liberdade e dos direitos humanos, ela não consegue, por si só, eliminar as desigualdades que perpetuam a pobreza. Com um tom de urgência, fez um apelo a todos os atores sociais, desde o governo até às organizações da sociedade civil, para que tomem uma posição ativa na luta contra a pobreza. “A solidariedade e a empatia devem ser mais do que palavras; precisam ser ações concretas”, afirmou.

Neste cenário, apresentou um apelo à intervenção social, destacando a importância de políticas que vão além do apoio imediato, focando em soluções estruturais que promovam a inclusão e a dignidade dos mais desfavorecidos. Isso inclui não só medidas de proteção social, mas também investimentos em educação, saúde e habitação, áreas essenciais para a erradicação da pobreza.

Durante a sua mensagem, Marcelo também reconheceu o impacto devastador da pandemia de COVID-19, que ampliou as desigualdades existentes e colocou famílias em situações de vulnerabilidade económica ainda mais graves. Este contexto exigiu respostas rápidas e eficazes, mas o presidente enfatizou que a recuperação deve ser abrangente, assegurando que ninguém fique para trás.

O apelo de Marcelo na sua mensagem de Ano Novo não é apenas um reconhecimento da realidade; é um convite à responsabilidade coletiva. A pobreza, como sublinhou, é um desafio que não pode ser ignorado e que requer uma abordagem conjunta, onde todos, cidadãos, empresas e instituições, têm um papel a desempenhar.

O novo ano surge, assim, como uma oportunidade para que se requalifique a luta contra a pobreza, transformando-a num dos pilares das prioridades políticas e sociais. A mensagem de Marcelo é clara: a democracia tem o poder de trazer mudanças significativas, mas essas mudanças devem ser alimentadas por um compromisso constante com a justiça social e a dignidade humana.

À medida que entramos em 2024, a reflexão proposta pelo presidente deve ecoar em cada canto do país. É um chamado para que a sociedade se una em torno da causa da erradicação da pobreza, refutando a ideia de que a democracia, por si só, é um suficiente baluarte contra a exclusão social. Com determinação e uma visão comum, é possível construir um futuro em que a pobreza deixe de ser uma realidade para muitos e se transforme numa história de superação e inclusão.

EMBAIXADA DE PORTUGAL

Temos em linha

Temos 1085 visitantes e 0 membros em linha

NOTÍCIAS RECENTES

Colunistas

Ambiente

Boletim informativo

FOTO DO MÊS

We use cookies
Usamos cookies no nosso site. Alguns deles são essenciais para o funcionamento do site, enquanto outros nos ajudam a melhorar a experiência do utilizador (cookies de rastreamento). Você pode decidir se permite os cookies ou não. Tenha em atenção que, se os rejeitar, poderá não conseguir utilizar todas as funcionalidades do site.