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Luanda, 30 de julho de 2025 – A capital angolana, Luanda, viveu nos últimos dias um escalar de tensões, resultando em cinco mortos e um número chocante de 1.214 detidos em dois dias de violentos protestos.

A insatisfação popular, desencadeada pela súbita subida dos preços dos combustíveis, rapidamente se transformou numa manifestação generalizada contra o crescente custo de vida no país.

Os protestos, que começaram com uma greve de taxistas, paralisaram grande parte da cidade, mergulhando Luanda numa atmosfera de "fome e medo", como descrevem alguns residentes. As ruas foram palco de confrontos entre manifestantes e a polícia, que tentou travar as manifestações com recurso a força. Vídeos amplamente partilhados nas redes sociais, e que geraram grande indignação, mostram alegados agentes da polícia a roubar durante os distúrbios, levantando sérias questões sobre a conduta das forças de segurança.

A resposta do Governo tem sido alvo de fortes críticas. Um convidado numa análise recente sobre os acontecimentos afirmou que "a população está a ver que o Governo não está minimamente preocupado" com as dificuldades enfrentadas pelos cidadãos. A situação sublinha uma profunda crise de confiança e um descontentamento crescente com as políticas económicas.

As autoridades angolanas ainda não emitiram um comunicado oficial detalhado sobre os incidentes, mas a escala das detenções e o número de vítimas mortais apontam para uma das mais graves ondas de instabilidade social que o país africano enfrenta nos últimos tempos. A capital permanece em alerta, com a população a aguardar desenvolvimentos sobre a gestão desta crise.


 



 

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