Lisboa, 28 out 2024 (Lusa) – O ministro das Finanças afirmou hoje que existe um compromisso para um excedente de 850 milhões de euros, pelo que espera que as propostas aprovadas na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) "não desequilibrem esse valor".
Portugal, 28 de outubro de 2024 – Dados divulgados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) revelam que o número de despedimentos coletivos nas empresas portuguesas até ao final de agosto de 2024 já superou o total de 2023. De janeiro a agosto deste ano, 318 empresas iniciaram processos de despedimento coletivo, afetando 4.190 trabalhadores, dos quais 3.929 foram efetivamente despedidos.
Este aumento significativo, que se traduz numa subida homóloga de 79% no número de trabalhadores e de 37% no número de empresas que recorreram a despedimentos coletivos, levanta sérias preocupações sobre a saúde do mercado de trabalho em Portugal. O setor do comércio grossista e a reparação automóvel foram identificados como as áreas mais afetadas.
As tendências observadas no primeiro semestre de 2024 indicam um endurecimento do mercado laboral, com muitos empregadores a optarem por despedimentos em vez da manutenção de efetivos, mesmo num contexto global onde se assiste a uma recuperação económica. Especialistas apontam que, apesar de cerca de dois terços das empresas terem conseguido reportar lucros em 2023, a incerteza económica e a pressão por eficiência podem estar a levar as empresas a reverem as suas estruturas de custos.
João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), manifestou preocupação com o aumento dos despedimentos coletivos, destacando que esta tendência não é sustentável para o futuro do emprego no país. A situação exige, segundo Lopes, uma intervenção urgente por parte do governo, incluindo o desenvolvimento de medidas que incentivem a estabilidade e a criação de postos de trabalho.
Este panorama preocupa não apenas os trabalhadores afetados, mas também a economia em geral, que poderia ver um impacto negativo no consumo e, consequentemente, no crescimento económico a médio e longo prazo.
Os dados alarmantes sobre os despedimentos coletivos até agosto de 2024 colocam em evidência a fragilidade do mercado de trabalho em Portugal e a necessidade de ações decisivas para mitigar o aumento do desemprego e promover a resiliência económica no país.
Nos últimos anos, os apoios do governo para a compra de carros elétricos têm sido amplamente divulgados como uma solução para incentivar a mobilidade sustentável em Portugal. No entanto, os dados mais recentes revelam uma fraca procura por estes veículos, levantando questões sobre a eficácia das medidas implementadas.
Na primeira semana do novo rácio de apoios, apenas 50 candidaturas foram submetidas, um número que surpreende e preocupa. Esta situação contrasta com anos anteriores, onde o número de candidaturas frequentemente superava a disponibilidade de incentivos em apenas alguns dias. O principal entrave parece ser a obrigatoriedade de entregar um veículo para abate, uma condição que muitos potenciais compradores consideram um obstáculo.
Os apoios disponíveis, que podem atingir 4.000 euros para a compra de automóveis 100% elétricos com um preço máximo de 38.500 euros, parecem não ser suficientes para motivar os consumidores. De acordo com Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação, os requisitos rigorosos para a concessão de incentivos — que incluem a entrega de um carro com mais de 10 anos — têm dissuadido os interessados, levando a uma significativa redução nas solicitações.
Além do abate obrigatório, outros fatores como preocupações sobre a autonomia dos veículos elétricos, a falta de infraestrutura de carregamento adequada e a volatilidade dos preços das baterias podem também estar a contribuir para esta baixa adesão. O desenvolvimento de modelos de negócio que seja favorável, assim como a necessidade de uma cultura de mobilidade mais sustentável, podem ser fatores determinantes a considerar para estimular a procura.
O panorama atual sugere que, apesar das intenções do governo e dos apoios disponíveis, muitos consumidores permanecem céticos em relação à compra de carros elétricos. A continuidade deste cenário levanta a questão sobre quais estratégias serão necessárias para realmente impulsionar a aceitação e utilização de veículos de emissão zero nas estradas portuguesas.
Sem uma reavaliação dos critérios de apoio e uma melhoria na infraestrutura, é provável que a procura por carros elétricos continue a decrescer, comprometendo assim os objetivos de mobilidade sustentável definidos para o futuro. Urge, portanto, uma reflexão profunda sobre as políticas de incentivo atuais e a implementação de soluções mais atrativas e viáveis para os cidadãos.
O serviço de agendamento online encontra-se disponível para marcações junto dos Postos Consulares portugueses e para o Gabinete de Atendimento ao Público da Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas em Lisboa - GAP Lisboa.
A ideia de violência, e a certeza da sua existência, são tão antigas como o homem; a sua constante e frequente utilização, pela força, como processo de subordinação de uns em relação a outros, remonta aos primórdios da humanidade.
Neste domingo, os relógios atrasam uma hora, marcando o início do horário de inverno em Portugal. Esta simples mudança, tantas vezes vista como uma mera formalidade, provoca um efeito que transcende a trivialidade do dia-a-dia.
Beja, 28 out 2024 (Lusa) – A ACOS – Associação de Agricultores do Sul, sediada em Beja, criticou hoje o “corte imediato” de água do Alqueva a quem exceder os limites anuais de rega, defendendo outro procedimento por parte da empresa gestora do empreendimento.