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Foto: ©Tony da Silva


O Coro APRe! Coimbra encantou o Parlamento Europeu em Bruxelas com um reportório de música tradicional portuguesa. Criado em 2014, o grupo reúne associados da APRe! em torno do canto e do envelhecimento ativo. O evento destacou valores de inclusão e combate ao idadismo, reforçando a música como elo de união.

O Coro APRe! Coimbra deslocou-se a Bruxelas e encantou o Parlamento Europeu com um concerto, na tarde do 13 de outubro. O evento contou com a presença das eurodeputadas portuguesas Catarina Martins e Marta Temido, promotoras desta iniciativa, num ambiente de partilha e celebração da cultura portuguesa.

Criado em 2014 por iniciativa da maestrina Susana Teixeira, o grupo APRe! distingue-se pela promoção do envelhecimento ativo e criativo, com delegações de norte a sul do país. Organiza diversas atividades de âmbito físico e intelectual, como caminhadas, debates, clubes de leitura, coro. Este grupo coral reúne pessoas movidas pela paixão pelo canto, com ou sem formação musical, composto por associados da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados. Atualmente sob a direção do maestro e compositor Paulo Bernardino, o coro tem um notável nível de excelência artística.

Acompanhados ao piano e por diversos naipes vocais, apresentaram um repertório de canções tradicionais de várias regiões de Portugal — da Beira Baixa ao Alentejo — com arranjos de compositores como Joel Canhão, Diogo Araújo e Manuel Faria. Entre os temas em destaque, ouviram-se “Verdes São os Campos”, poema lírico de Luís de Camões musicado por Zeca Afonso e com arranjo de Roseira Dias, e “Rainha Santa”, um hino dedicado à padroeira de Coimbra, com letra de Domitília de Carvalho e música do maestro Paulo Bernardino. A deputada Marta Temido, natural de Coimbra, não escondeu o seu favoritismo pelas músicas da sua terra, sublinhando o hino e o exemplo da Rainha Santa, “uma rainha com princípios sociais”.

A representante do grupo sublinhou a importância da luta contra o idadismo, defendendo os direitos da população mais velha, e reforçou que “os idosos não são descartáveis”, expressando ainda o desejo de continuidade deste projeto.

Mais do que um concerto, a atuação foi um momento de cultura, um encontro entre gerações, mostrando que a música continua a ser uma poderosa forma de união e de expressão da identidade portuguesa, mesmo além-fronteiras.


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