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(in expresso ) Mário Centeno deverá permanecer à frente do Eurogrupo, pois assim poderá também assumir a pasta das Finanças num próximo executivo saído das eleições marcadas para outubro de 2019
Carlos Moedas está a “fazer um bom trabalho” em Bruxelas, entende o Governo de António Costa, e, por isso, deverá ser reconduzido para um novo mandato na Comissão Europeia, avança o “Público” esta quinta-feira.
Dentro do Governo, é ideia dominante que “Carlos Moedas está a fazer um bom trabalho e a representar bem os interesses portugueses” e que teve um papel decisivo na saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo, garantiram fontes do Executivo em declarações ao matutino.
Mário Centeno, por sua vez, deverá permanecer à frente do Eurogrupo, pois assim poderá também assumir a pasta das Finanças num próximo executivo saído das eleições marcadas para outubro de 2019.
O mandato do ministro das Finanças no Eurogrupo tem a duração de dois anos e acabará em janeiro de 2020. O Executivo de Costa, contudo, ao não avançar com o nome de Centeno para a Comissão Europeia estará já a pensar no longo prazo.
Ao manter Centeno no cargo, o Governo pretende tirar o máximo de frutos possíveis se a reforma do Eurogrupo for para a frente.
Caso o Eurogrupo ganhe peso institucional dentro da União Europeia e passe a ter um presidente permanente, existe a hipótese que o representante máximo da insitituição passe a desempenhar funções de vice-presidente da Comissão Europeia.
Para Centeno vir a ser este futuro líder do Eurogrupo - um cargo em que só poderá manter-se se for ministro das Finanças -, não poderá nunca ser o nome selecionado pelo Governo para a Comissão Europeia.