UE/Presidência: Vacinação e aplicação de fundos são os grandes desafios - Eurodeputados



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(Lusa) - Os eurodeputados Pedro Silva Pereira (PS) e Paulo Rangel (PSD) defenderam hoje que os maiores desafios da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) serão a estratégia de vacinação e a implementação dos fundos de recuperação.

"Um dos desafios mais importantes da presidência portuguesa vai ser assegurar uma estratégia europeia de vacinação, que garanta aos países membros tratamento igualitário” sublinhou Pedro Silva Pereira numa conferência sobre a transição da presidência alemã para a portuguesa, acrescentando que “é bom saber” que a vacinação vai começar ao mesmo tempo” em todos os países da UE, “mesmo antes do fim do ano".

O eurodeputado e vice-presidente do Parlamento Europeu (PE), do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D) considerou também que "a resposta económica à crise pandémica é de extrema importância".

"Quando estamos perante uma crise desta magnitude, em que temos finalmente uma resposta financeira sem precedentes, que assegura alguma solidariedade, que garante mais subvenções do que empréstimos, [tal] permitirá […] atender às expectativas dos cidadãos", acrescentou.

Paulo Rangel, eurodeputado do PSD e vice-presidente do Partido Popular Europeu (PPE), “o desafio mais difícil será a combinação da vacinação e da implementação do fundo de recuperação”.

"Vai ser um desafio difícil, não apenas por causa dos planos nacionais de resiliência e de recuperação, mas especialmente pelo processo de ratificação e pela questão do mecanismo do Estado de direito, que irão dominar o primeiro semestre", destacou.

Para Rangel, sendo dois desafios que "estão claramente ligados, não dependem apenas da vontade da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE)".

"Tenho a certeza que a presidência portuguesa fará o melhor para ter sucesso nesta questão, mas […] temos de aceitar que isto é um desafio complexo, pois se há um parlamento de um país frugal, ou de um país do mecanismo do Estado de direito, como a Hungria ou a Polónia, que não ratifique ou bloqueie, será certamente uma circunstância difícil de ultrapassar", concluiu.

Paulo Rangel e Pedro Silva Pereira participaram hoje numa videoconferência de hoje, organizada pelos gabinetes do Parlamento Europeu em Portugal e na Alemanha, teve como tema um balanço da presidência alemã e as expectativas em torno da presidência portuguesa, que decorre no primeiro semestre de 2021.




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