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Sim, é verdade, as ambulâncias, neste caso as do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), pois foi com uma destas viaturas de socorro que hoje vivemos a situação, não podem “circular “em parte do centro histórico de Ponte de Lima.
A situação, insólita, era esperada, face aos estorvos de numeroso mobiliário urbano, e o caso surgiu hoje pelas 13,30 h, com meu familiar directo.
Bombeiros e seus meios de auxílio a vítimas, estão assim, “proibidos” de circular para acudir aos pedidos de urgência, no Centro Histórico de Ponte de Lima, e pela TERCEIRA VEZ que eu tenha conhecimento, em menos de 1 ano! Situação de embaraço com as esplanadas da Rua da Abadia e Largo de S. José. Aqui, o caso foi pior como a imagem documenta, mas destaquemos o empenho das prestáveis, atenciosas bombeiras a colaborarem no desvio do vaso que a Câmara lá colocou, e depois fecharem o guarda sol, recolher o toldo, e ao lado, cadeiras, quadros/publicidade, a embaraçarem também.
E, sabem quem ia na ambulância meus amigos leitores? A MINHA MÃE que desmaiara em casa; avisado de imediato por minha irmã, a ambulância teve dificuldade de prestar auxílio: parou por detrás da capela mór da Matriz (não podia avançar havia mesas a estorvar, publicidade) mas enquanto esta primeira comerciante colaborou e recolheu o mobiliário urbano, o seguinte, atrasou, atrasou, e tiveram de ser os " Soldadas da Paz " a colaborarem para abrir passagem, como retro escrevemos. A doente teve de ser retirada de sua habitação em cadeirinha rua fóra, uma distância ainda considerável …
Mais registamos: esta é a terceira vez em poucos meses, recordo, que uma ambulância atrasa-se a prestar socorro no centro da vila, por culpa de comerciantes, entidades que não actuam, falta de educação e civismo de outros!
Ora, elenquemos as três situações de atraso na prestação de socorro:
1- Acesso ao Largo da Picota, no verão passado, para prestar auxílio a um cliente, engasgado, num restaurante; os meios, humanos e equipamento médico, tiveram dificuldade de cumprir seu dever, pois as esplanadas naquele local, cresceram, cresceram, já chegam á varanda da Biblioteca Municipal e ao pano de muralha.
2 - No início do presente ano, outro veículo do INEM chamado para o Adro da Matriz ao início da noite, atrasou a deslocação com o doente ao hospital, pois teve de andar ás curvas na Rua do Souto!! Esplanada, vasos novamente e outra quinquilharia ou que lhe queiram chamar, atrasou, obrigou quase a manobras de Rallye para chegar ao hospital, o mais depressa possível.
3 – E, o presente, há pouco, no qual fomos intervenientes. São três capítulos dum novo livro - Ponte de Lima no seu PIOR de segurança no Centro Histórico - pelo que, já em tempos por situações alertadas pelos bombeiros, renovamos o pedido, pessoal, familiar, em nome de amigos: à Câmara Municipal, à Junta de Freguesia, á Associação Empresarial, aos partidos políticos, e, mais competente, outra instituição tem de ser informada do impedimento de circulação de viaturas de socorro aos moradores de certos bairros/ruas.
Vamos continuar com as crónicas, e as esplanadas a mais, ilegais, cada vez mais, têm de ser fiscalizadas... A moda, em algumas delas agora é " dormirem" também no seu lugar de existência ou serviço: deixaram de ser recolhidas no interior do estabelecimento como está regulamentado, são unidas com cabos de aço e fechadas com cadeados.
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