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Politiquices? Em nota de imprensa os vereadores da coligação ‘O concelho em primeiro’, em virtude de uma afirmação do presidente da câmara municipal de Caminha, salientaram que “manteremos a nossa postura de proatividade e de apresentação de propostas mesmo contra a vontade do actual presidente da Câmara, porque foi para isso que fomos eleitos. Para estar ao lado dos cidadãos e ajudá-los a resolver os seus problemas”.
Segundo esta coligação o autarca local Rui Lages acusou de “forma vil e desleal de “ politiquice” simplesmente pelo facto de terem feito uma proposta de alteração . Pretende dessa forma coagir os vereadores de fazerem propostas numa atitude de proatividade que os tem caracterizado?”.
Ontem em reunião de câmara a coligação ‘o concelho em primeiro’ viu a sua proposta de acessibilidade, concretamente no terreiro de Caminha, chumbada. Esta proposta visava a retirada dos mecos e ainda a colocação de piso pedotáctil e na nota a coligação faz saber que “Na última reunião de câmara trouxeram somente um parecer técnico para conhecimento dos vereadores da OCP, sendo que este foi elaborado pelo mesmo arquitecto responsável pelo projecto do terreiro. Obviamente que não concordou com a proposta de alteração. Na reunião de câmara realizada ontem, não revelaram interesse em falar sobre a proposta de forma saudável e construtiva. Não disseram uma única palavra no período de discussão do ponto. O presidente da Câmara refere que a proposta não tem enquadramento técnico e que por isso a chumbaram. Os vereadores da coligação consideram estas palavras um ultraje uma vez que a proposta faz referência a que os técnicos que dão apoio aos vereadores eleitos fizessem o enquadramento técnico devido da proposta. Aliás o próprio presidente escreveu um despacho na proposta a solicitar isso mesmo. Segundo os vereadores “ como é possível chumbar uma proposta alegando falta de enquadramento técnico quando isso deveria ter sido promovido pelo próprio conforme seu despacho”.
Ainda ontem na reunião de câmara a coligação apresentou nova proposta que “VISA UM PONTAPÉ DE SAÍDA NA ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO DE investimento”.
A proposta salienta a “forte capacidade de investimento de portugueses da diáspora” e prepõem: “criar no site da Câmara e nas redes sociais um portal para inscrição de Caminhenses na Diáspora; publicitar esse Portal e solicitar a sua divulgação a todas as Embaixadas e Consulados portugueses pelo mundo; promover esse Portal junto de todas as associações de emigrantes e “casas de Portugal” pelo mundo; promover nesse Portal, as possibilidades de Investimento em Caminha e realizar campanhas dirigidas para captar projectos e ideias; realizar inquéritos dirigidos a esses Caminhenses na Diáspora para ter um conhecimento mais aprofundado que permita conhecer as suas limitações e prioridades e o que os faria regressarem ao nosso território para investirem no nosso concelho; integrar activamente Caminha nas ações do PNAID (Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora)”.
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