Direção Geral do Património propõe classificação do Palacete Jardim na Covilhã



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A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) vai propor a classificação como monumento de interesse público (MIP) do Palacete Jardim, na Covilhã, distrito de Castelo Branco.

Segundo o anúncio hoje publicado em Diário da República, está em causa o projeto de decisão relativo à classificação daquele palacete, situado na Avenida Frei Heitor Pinto, bem como a fixação da respetiva zona especial de proteção (ZEP).

Assinado pelo diretor-geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos, o despacho refere que a proposta de classificação será remetida à secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, com fundamento em parecer da Secção do Património Arquitetónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura.

A informação acrescenta que os elementos relevantes do processo (fundamentação, despacho, proposta de restrições a fixar e planta com a delimitação do conjunto e da proposta de ZEP) estão disponíveis nas páginas eletrónicas da Direção-Geral do Património Cultural (www.patrimoniocultural.pt), da Direção Regional de Cultura do Centro (www.culturacentro.gov.pt) e da Câmara Municipal da Covilhã (www.cm-covilha.pt).

Além disso, o processo administrativo original está disponível para consulta, mediante marcação prévia, na Direção Regional de Cultura do Centro, em Coimbra.

A consulta pública terá a duração de 30 dias úteis.

Em janeiro de 2020, a Câmara da Covilhã já tinha aprovado por unanimidade o parecer favorável para a classificação daquele edifício, que fica no centro da cidade e que é propriedade privada.

Na altura, o presidente do município, Vítor Pereira, explicou a importância do processo para salvaguardar a história e identidade daquele palacete e lamentou que a autarquia não tenha recursos financeiros para poder comprá-lo.

Projetado pelo arquiteto Ernesto Korrodi na década de 20 do século XX, o Palacete Jardim é considerado o exemplar arquitetónico de Arte Nova, lê-se na informação disponibilizada na página na internet da DGPC.

“Mandado edificar por José Maria Bouhon, proprietário da Fábrica do Sineiro, o palacete está implantado numa das zonas nobres da cidade. Possui planta retangular, marcada pela disposição de alpendres e varandas salientes.

No seu conjunto, destaca-se a harmoniosa mistura de materiais, como o granito, azulejo, mármore e ferro. Dividindo-se em dois pisos, o palacete apresenta na fachada principal um alpendre e várias janelas de diferentes molduras”, está detalhado.




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