Caminha: Vereadores indignados com “erros graves” na ecovia da marginal



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“Não concebem erros crassos cometidos numa obra nova” e apontam “problemas graves”, é o mote de uma nota de imprensa dos vereadores da coligação o concelho em primeiro do concelho de Caminha que se referem à obra da marginal desta vila.

Além da questão da segurança “que esta em causa”, segundo referem ainda acontece que “o projecto que foi entregue no PAMUS – candidatura que deu a verba para esta obra, não é o mesmo que foi feito”, referem.

“É grave que se tenha entregue um projecto para ser aprovado numa candidatura e depois tenham feito algo completamente diferente. É uma obra que nasceu torta e como refere o ditado: pau que nasce torto jamais se endireita. Infelizmente não entendemos como as entidades públicas fecham os olhos a estas coisas”, sublinham na nota de imprensa.

Os vereadores da coligação o concelho em primeiro enumeram os problemas e erros na obra da ecovia da marginal de Caminha, sendo um deles “na zona da rotunda do Remo, uma cadeira de rodas ou carrinho de bebés não consegue entrar. Não acautelaram a obra pública para pessoas com mobilidade reduzida. É grave, uma vez que é uma exigência da lei. E, perguntam os vereadores  “onde andam as inspecções e as entidades que sabem, tão bem, andar em cima dos cidadãos comuns se não cumprem a questão das acessibilidades nas suas casas e numa obra pública desta envergadura parece que ficam, propositadamente, de olhos vendados”. E, ainda referem que “as bicicletas não conseguem entrar na ecovia, por este mesmo lado, porque alguém se lembrou de colocar uma guia de betão na entrada e só o conseguem fazer mais à frente já em cima de uma curva”.

Ainda na nota de imprensa os vereadores da oposição são peremptórios ao afirmar que se faz “remendos em cima de remendos” e apontam o dedo ao executivo da câmara municipal de Caminha que tal denota “erros de uma gestão que não sabe o que anda a fazer”.

Estes vereadores dizem não entender o silêncio do presidente da junta de freguesia de Caminha que “não fala de nenhum dos problemas da sua freguesia e limita a sua intervenção política nas assembleias municipais a defender de forma obstinada o executivo em funções por questões meramente partidárias”.

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Isabel Varela
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