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Caminha: um novo mercado municipal, mas uma história por contar!



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Miguel Alves negou, Luso.eu prova que aconteceu.

Uma velha aspiração! Uma velha Necessidade! E, que perdurou no tempo sem resposta.

O mercado municipal de Caminha e a construção de um novo equipamento ou recuperação do mesmo foi ficando no tempo. Os comerciantes exigiam uma decisão já que as condições nele existentes em nada abonavam em prol de se trabalhar com condições. Recordar que este equipamento foi construído  provisoriamente há 40 anos e que várias foram as disputas e vozes políticas que se foram ouvindo ao longo do tempo.

Mas, vamos a factos e recuar algo no tempo para que se entenda a história da obra do  mercado municipal de Caminha.

Havia necessidade de remodelar ou construir um novo mercado? A resposta é unânime em todos os campos quer políticos como dos comerciantes do equipamento e dos munícipes no geral.

Aquando do concurso para a restruturação e requalificação da marginal de Caminha também o mercado estava incluído e uma proposta para o mesmo também. No entanto, o tempo passou e nada aconteceu ... Mas, a necessidade de olhar para este equipamento continuava a existir, Um projecto já estruturado e no papel da autoria do gabinete de arquitectura Castro Callapez também existia, e foi o vencedor do concurso internacional para a obra da marginal de Caminha no ano de 2010. Segundo soubemos o actual executivo socialista liderado por Miguel Alves chegou a contactar este gabinete a prepósito de se avançar com o projecto do mercado e não só.

Mas, voltou a ficar em águas de bacalhau …

Decorria o ano de 2015 e o presidente da câmara Municipal, Miguel Alves, avançava com um concurso de ideias com o prepósito de reabilitação do referido equipamento. Uma sessão acontecia no teatro municipal Valadares em que eram apresentados 4 projectos da autoria jovens arquitectos da Escola Superior Gallaecia que aceitaram o desafio da autarquia caminhense. Nessaaltura, o executivo considerava que esta recuperação do mercado “low-coast» para logo voltar ao que já à muitos anos se espera. «A construção de um mercado completamente novo está prevista no projeto de requalificação de toda a marginal, no âmbito da Polis, mas esta será sempre uma solução cara de demorada», assim se lia num  comunicado vinculado pelo Gabinete de imprensado município caminhense.

E a população era chamada a escolher um destes projectos dos jovens arquitectos para ver a realidade se concretizar num novo mercado municipal da vila. E era objectivo do executivo durante os próximos dois anos, ter pelo menos a obra em execução, senão mesmo terminada.

Mas, também não seria aqui que o mercado seria realidade.. Algo mudou e nem o projecto que ganhou e que a população de Caminha foi chamada a votar e escolher se tornou realidade.

Questionamos o porquê de não se ter avançado com o projecto escolhido nesta votação pelos munícipes, mas Miguel Alves, presidente da câmara de Caminha, não respondeu à nossa questão.

Entretanto, surge uma nova solução para este equipamento um projecto elaborado pelos arquitectos Rui Rosado Correia e Tiago Sousa. E este foi o projecto que o executivo de Miguel Alves decidiu aprovar, mas em que condições. À questão deste órgão de comunicação social: em que moldes se aceita e requer um projecto para o mercado municipal de Caminha ao arquitecto Rui Rosado Correia? Não obtivemos nenhum esclarecimento por parte do edil caminhense que às nossas questões simplesmente afirmou que a Câmara Municipal de Caminha o que fez foi tirar a promessa do novo Mercado Municipal do baú do dia-de-são-nunca-à-tarde e começar a fazê-lo depois de décadas de espera. O projeto é do Arq. Rui Rosado Correia e a empreitada está a ser levada a cabo pela empresa Agostinho Malheiro Coelho - Construções Lda”.

Por sua vez, interpelamos Liliana Silva, vereadora da oposição na câmara e actual candidata pelo PSD à liderança do executivo sobre esta obra no mercado municipal de Caminha que considerou “uma história estranha”. Esta vereadora ainda acrescentou que “primeiro, puseram as pessoas a votar num projecto de alunos da Universidade Galécia. A população foi verdadeiramente enganada, uma vez que o projecto que está a ser feito nada tem a ver com o que votaram. Para disfarçar a incompetência do executivo de não conseguir fazer as prometidas obras no mercado, naquela altura, arranjaram um fait diver sobre supostos direitos de superfície que estariam a inviabilizar a construção do novo mercado. Mais um engano à população de Caminha. Estava previsto sim, e consta publicamente nas plataformas respectivas, que a sociedade que iria construir as piscinas municipais, também iria construir um parque de estacionamento em Vila Praia de Âncora, e que foi feito, e outro subterrâneo em Caminha. Para tal, como é óbvio, cedeu-se o direito a usarem os terrenos da superfície para os fins de obra, nada mais do que isso. Tão verdade é que agora até já vão construir o mercado. Mas que mercado afinal é este? Um mercado que nada tem a ver com o que as pessoas votaram, nem tão pouco com o que estava previsto no projecto da Marginal de Caminha. Este executivo fez um ajuste direto ao Arquiteto Rosado Correia, tendo pago uma fortuna pelo mesmo”. 

Ignorado, esquecido direitos de autor de projecto?

A questão colocada ao actual presidente da câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, foi: confirma que teve contacto com o gabinete Castro Callapez quanto à obra do mercado municipal de Caminha? E a resposta foi: “a Câmara Municipal não estabeleceu nenhum contacto com o gabinete mencionado”.

Este órgão de comunicação social tem na sua posse documentos que desmentem a resposta do autarca socialista e onde se consta que efectivamente existiu uma reunião com o prepósito de abordar o projecto do mercado municipal assim como a obra da marginal de Caminha (como se pode constatar no documento publicado conjuntamente neste artigo).

“Fizemos imagens desta proposta de mercado. Foram as mesmas pedidas e mostradas a actual câmara e pedido por está umaproposta de honorários para realizar o projecto “, sublinhou Paulo Callapez.

Segundo consta nos documentos podemos verificar que a câmara de Caminha no ano de 2014 reuniu com elementos do gabinete Castro Callapez e onde em cima da mesa estava a obra da marginal de Caminha e do mercado municipal também e que a obra iria ser desenvolvida em 4 Fases , ou seja: Fase 1, Intervenção objectiva da frente ribeirinha; fase 2, Construção de Mercado Municipal ; fase 3; Construção de Equipamento Cultural (solicitado pelo  Presidente Miguel Alves, recordou Paulo Callapez); fase 4, construção de restante espaço público. E, ainda em 2014 numa reunião em que o presidente da câmara se fez representar pela arquitecta Lara Mendes é aprovado o programa funcional do Mercado Municipal, bem como directrizes do autarca caminhense sobre "pertinência e localização de Rotunda Sul, reforça-se a evidente determinação de Edificações com necessidade especifica de serem desenvolvidos além do programa preliminar, elencadas pela equipe projectista.

Este arquitecto, Paulo Callapez, ainda referiu que “inarrável COMPORTAMENTO autárquico” perante  este processo. E, ainda, acrescentou que “parece pois evidente, que sempre existiu um compromisso da parte da Câmara Municipal e do Sr. Presidente Miguel Alves e do seu executivo desde 2014. Ter esta câmara desenvolvido um projecto de Mercado Municipal ignorando este histórico e compromisso de PLANO , é no mínimo desrespeitador das mais elementares normas regulamentares e de cidadania, e deontologia profissional”.

Confrontamos este arquitecto com as acções do actual executivo do município caminhense e a sua resposta foi clara: “Foi a nossa equipe confrontada com concurso de ideias por estudantes e radiofonia votante, selecionada proposta de “lifting” e anuncio da escolha ao abrigo da tal rubrica e atitude de “orçamento participativo”, sem sermos convocados nem ouvidos, nem como autores do plano onde se integra o actual mercado visando o futuro, nem como autores de anterior estudo e projecto de mercado. Mais uma vez e no completo silencio, como autores do plano e tendo identificado a escola gallecia como co-autora do tal concurso de ideias para o mercado, fomos directamente pedir esclarecimento, aos seus directores, onde o arquitecto rosado correia, referiu não ter sido avisado, e que apenas se tratava de um concurso de ideias, pois naturalmente os alunos não podiam subscrever projectos, e ainda existe deontologia profissional que não pode nem deve ser ultrapassada. Pena é que se observe agora, e numa verdadeira corrida eleitoralista, a construção de um novo mercado, sem que nos tenham contactado como autores do plano de requalificação onde se insere o edifício, bem como autores dos estudos e propostas que constaram quer da nossa proposta vencedora de concurso ,quer dos estudos levados a feito no desenvolvimento do nosso plano de requalificação aprovado. Parece pois que o autor agora é o próprio arquitecto rosado correia, que no mínimo é estranho se se trata da mesma pessoa”.

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Isabel Varela
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