Até de Roma, vieram a Ponte de Lima, homenagear António Mimoso!



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A homenagem a António Mimoso (1881- 1953), abastado proprietário e capitalista, mas também um dos grandes benfeitores de Ponte de Lima, na tarde do passado Sábado, reuniu mais de três dezenas de participantes, entre sobrinhos – netos e bisnetos, amigos e admiradores da obra, na sua Casa Grande de Sá. Na lista de convidados, elaborada pelos proprietários do solar e o Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, proviniências de Lisboa, Porto, Póvoa de Varzim, Braga, Barcelos, Viana do Castelo, e até de Roma!

Da capital italiana, Tomás Pinto Bravo, de Tavira, mestrando da Pontifícia Universidade Gregoriana, genealogista e gastrónomo, ajustou suas férias para participar no evento limiano. Também, Nuno Abreu Lima, do Porto, igualmente Pós-graduado em Direito na Universidade Sapienza em Roma, agendou a ida a Sá, assim como o fez, outro estudioso de famílias e heráldica, Gonçalo Palmeira, formado em História de Arte e membro do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa.

O programa começou com um acolhimento na Confeitaria Havaneza, vila de Ponte de Lima, seguido duma visita ao bloco do antigo gerador de abastecimento de energia eléctrica à estância de Santa Maria Madalena, fundada e patrocinada pelo recordado; a peça, antes ao serviço do Teatro Diogo Bernardes, de fabrico alemão (Daimler), está recolhida há anos nos baixos da escadaria dos Paços do Concelho.

As actividades prosseguiram na Casa Grande de Sá, residência do homenageado, com   Evocações por parte da família, Miguel Ayres de Campos, conceituado investigador e genealogista, formado pela Universidade de Oxford e residente habitual em Londres; o signatário, em nome da organização; Rosário Sá Coutinho, autora da reedição de O Pinto, um romance em sátira a António Mimoso, publicado em 1935 pelo seu avô Conde de Aurora e Ricardo Matos, investigador no arquivo do Conde da Barca (1754 – 1817), ascendente do homenageado, e do médico Manuel de Oliveira, que possuiu tal acervo e João Matos, Presidente Junta de Fornelos, que anunciou a recuperação Parque da Madalena, principal aposta financeira do evocado. Seguiu-se um apontamento musical no jardim com dois conterrâneos: Joel Vaz, Oboé na Orquestra Filarmónica de Gotemburgo, Suécia, e membro da European Union Youth Mind Orchestra (Itália) e da Orchestre La Suisse Romande (Suíça), que seguiu para Lisboa e depois Moscovo, por compromissos! e, Diogo Penha, compositor, violoncelista e colaborador de Pedro Burmester, Mário Laginha, Rui Massena e Madredeus.

Um Loureiro Verde de Honra, encerrou a cerimónia, com produções da Casa da Cuca e da cooperativa local, tudo  acompanhado de entreténs variados doces e salgados, designadamente folhados de creme de maçã, queques de cenoura, bolos de gema e Rosca de Côco, da Havaneza  e da Doce Encontro, com salgados de outros parceiros do Clube: Casa do Folar Limiano, restaurantes Fátima Amorim e Sonho do Capitão e enchidos diversificados da MinhoFumeiro, como as alheiras de galo, salpicão da Serra de Arga e paio lombo do cachaço.

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Tito Morais
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