Ucrânia: EUA aplicam sanções a 11 altos funcionários de Defesa russos



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O Departamento de Estado norte-americano anunciou hoje sanções contra 11 altos funcionários da Defesa da Rússia, do Governo e do Exército, em retaliação pela invasão da Ucrânia.

"O Departamento de Estado continua a impor custos severos aos líderes militares russos", diz o comunicado do Governo norte-americano, que, na prática, determina que todas as propriedades dos visados em território dos EUA sejam bloqueadas e que sejam proibidos de fazer transações comerciais com cidadãos norte-americanos.

Os sancionados são os vice-secretários do Ministério da Defesa russo Aleksey Krivoruchko, Timur Ivanov, Yunus-Bek Evkurov, Yuriy Sadovenko, Nikolay Pankov, Ruslan Tsalikov e Gennady Zhidko; os generais do exército Dmitry Bulgakov e Viktor Zolotov; o diretor do Serviço Federal Russo de Cooperação Técnica Militar, Dmitry Shugaev; e o diretor geral da agência Rosoboronexport, Alexander Mikheev.

"O ataque premeditado, não provocado e injustificado da Rússia à Ucrânia deixou o mundo perplexo. A nova invasão da Ucrânia pela Rússia resultou em sofrimento humano generalizado e baixas, incluindo a morte de civis inocentes, entre eles crianças", indicou o Departamento de Estado, justificando as novas sanções.

Horas antes, Washington havia anunciado novas sanções contra o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, e a sua mulher, bem como contra pessoas e uma entidade russas, por corrupção e violações de direitos humanos.

De acordo com o Departamento de Tesouro, as sanções visam Alexander Lukashenko, aliado do Presidente russo, Vladimir Putin, e "chefe de um governo corrupto na Bielorrússia, cuja rede de patrocínio beneficia a sua comitiva e o seu regime", bem como a mulher.

As medidas não estão diretamente ligadas à guerra na Ucrânia, mas fazem parte de um movimento de sanções internacionais contra a Rússia e a Bielorrússia, envolvendo também um juiz de Moscovo, acusado de corrupção e de violação dos direitos humanos.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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