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Eleições presidenciais francesas, 2022 (opinião)





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3 minutos de leitura

A corrida às eleições presidenciais francesas 2022 continua. Um dos temas importantes na discussão é a possibilidade da reforma aos 65 anos. Para Emmanuel Macron, que venceu a primeira volta das eleições, essa é uma bandeira que se torna apetecível para muitos eleitores, principalmente aqueles que estão perto de atingir os 65 anos. Torna-se um argumento adicional à promessa da continuidade, baseado na experiência política, sobretudo num cenário político e militar que a Europa vive presentemente. Essa experiência política acumulada pode ser uma garantia de continuidade no seu compromisso Europeu, para enfrentar os desafios da Europa, nomeadamente na inédita e complexa crise internacional.

A continuidade do seu projecto económico, apesar de colocar a promoção do trabalho no centro das prioridades, e bem, vai sobrecarregar a economia francesa.

A central nuclear de Fessenheim, localizada na região da Alsácia, é outro tema quente nestas eleições. Para Marine Le Pen, a central nuclear de Fessenheim, deve ser encerrada, apenas por questões ideológicas, políticas, portanto. A questão da segurança não é relevante para aquela candidata, apesar da agência de segurança ter declarado sem margem para dúvidas que foi desenvolvido trabalho no sentido de garantir a segurança da fábrica de Fessenheim.

Macron acredita no risco da união da Rússia à China, o que pelas declarações de ambas as partes, parece pouco provável. Macron quer com esta declaração, apelar à importância da Europa. A Rússia nunca irá desaparecer do mapa, e mesmo que tal acontecesse, apareceriam outras potenciais ameaças à Europa, portanto Macron está a usar este conflito internacional a favor da sua campanha.

Marine Le Pen atribui grande importância à recuperação económica da Rússia nas últimas décadas, desprezando o facto de Vladimir Putin se encontrar no poder há muitos anos. Mas também critica a rápida ascensão dos oligarcas, após 70 anos de comunismo.

Se os franceses escolherem Macron, será a continuidade e o adiamento de uma crise económica para os próximos anos, acarretando sérios problemas sociais, com os agricultores e os habitantes das cidades a reclamar por melhores condições de vida. A excessiva carga fiscal ameaça continuar a aumentar para financiar a previdência. Há quem esteja pelos cabelos com esta política. Quem o diz são os eleitores ligados à e educação, à saúde e os pequenos comerciantes.

Se Marine Le Pen vencer, nada indica que o futuro possa ser mais risonho, apesar de ter declarado que é a favor da manutenção das sanções contra a Rússia. Marine Le Pen, apresenta-se como alternativa a Macron e promete soluções para unir, apaziguar e nutrir outra política, contudo apresenta incertezas. Promete um governo de unidade nacional. Mas isso não é o que todos os candidatos desejam?

A candidata também promete, no caso de ser eleita, banir os símbolos religiosos, a começar pela proibição do uso de véu, que se baseia na ideologia islâmica. Ela entende que os franceses devem ser deixados de ser confrontados com uma ideologia totalitária que deve ser absolutamente eliminada em todos os espaços onde se exprime.

Estes são os dois candidatos que surgem no topo das sondagens, apesar de Jean-Luc Mélenchon surgir colado a Le Pen e com os quais os eleitores franceses vão decidir que vai vencer as eleições presidenciais francesas em 2022.

Dia 24 de Abril, data marcante para Portugal, a véspera da Revolução de Abril, os franceses vão às urnas pela segunda vez para escolher o seu próximo presidente.

12-04-2022

O autor produziu este artigo, da sua responsabilidade, para os leitores do jornal online LUSO.EU. Escreveu de acordo com as regras ortográficas anteriores ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.

João Pires

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