quinta-feira, 28 setembro 2023

Na Guarda

Set. 26, 2023 Hits:823 Apontamentos

Dignificar os Funcionári…

Set. 25, 2023 Hits:310 Opinião

Pateira de Fermentelos

Set. 25, 2023 Hits:534 Crónicas

DA REPÚBLICA AO VISCONDE

Set. 22, 2023 Hits:187 Crónicas

Portugal, país de imigra…

Set. 19, 2023 Hits:251 Crónicas

AINDA E SEMPRE A EMIGRAÇ…

Set. 19, 2023 Hits:271 Crónicas

O PUDOR HIPÓCRITA - O Ca…

Set. 19, 2023 Hits:242 Crónicas

No concelho de Sátão

Set. 18, 2023 Hits:424 Apontamentos

Contra os moralistas marc…

Set. 18, 2023 Hits:162 Opinião

Triste Fado

Set. 17, 2023 Hits:198 Opinião

DIREITOS SUBJETIVOS NA LI…

Set. 17, 2023 Hits:148 Crónicas

JORNADAS DO PATRIMÓNIO E…

Set. 16, 2023 Hits:141 Crónicas

Elogio da Ignorância

Set. 11, 2023 Hits:787 Opinião

OS JOVENS SÃO A GERAÇÃ…

Set. 07, 2023 Hits:209 Opinião

A culpa não é da Covid





A sua generosidade permite a publicação diária de notícias, artigos de opinião, crónicas e informação do interesse das comunidades portuguesas.


Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!

E se não tivesse havido Covid? Alguma coisa lhe leva a acreditar que estaria necessariamente melhor? Pois é! Este maldito vírus, que tem transformado as nossas vidas em algo diferente do que estávamos habituados, tem se transformado num “bode expiatório” para todos os nossos males. Até parece que antes da Covid o ser humano nunca tinha passado por dificuldade alguma.

Por abril de 2020, dizia-se que iria transformar a humanidade para melhor e que todos se tornariam boas pessoas. Erro crasso. Quem era má pessoa ficou ainda pior pois agora tem razões para ser ainda mais egoísta já que não está fácil para quase ninguém e tentam-se salvar como podem. Por outro lado, quem já era boa pessoa, e embora não o demonstrasse tantas vezes, tinha agora uma oportunidade de estar mais “visível” já que estávamos todos mais sensíveis a todo e qualquer ato de altruísmo.

Cuidar do próximo sempre foi necessário à nossa sobrevivência. Tanto assim é que há milhares de anos começámos a viver em grupos para podermos caçar, cuidar da família e contribuir para a comunidade. Esta pandemia fez-nos reviver a necessidade de algumas pessoas que considerávamos adquiridas: funcionários do supermercado, os homens do lixo, funcionários da empresa de eletricidade, entre tantas outras pessoas com profissões em que se arriscaram para garantir que poderíamos ficar em casa em segurança. A estes endereço o meu OBRIGADO. 

Esta segurança possibilitada pela quarentena colocou em risco as balanças económicas. Não sou, de todo, especialista nesta matéria, mas parece-me que as crises financeiras sempre existiram. Nasci em 1990 e desde então já ouvi falar de umas três ou quatro crises. Entrei na universidade num panorama dantesco em que nada valia a pena estudar pois não teria saída. Faço parte da denominada “geração à rasca” e o país entretanto melhorou e voltou a piorar. E nessas alturas não havia uma “covid” para servir como desculpa. Até os cientistas ganharam mais autoridade do que os padres, veja lá o desespero desta malta. Os próprios desastres naturais que acontecem sem aviso – teoricamente com culpa nossa devido à forma irracional como tratamos o nosso planeta – são exemplos de que o mal sempre esteve, está e estará à espreita.

Tenho todo o respeito e solidariedade por todos aqueles que passam dificuldades devido a esta pandemia. Porém, há que se reinventar e ser resiliente indo à luta para procurar ou criar novas oportunidades. Uma breve pesquisa na internet poderá dar algumas ideias. Há indivíduos fantásticos a criar o seu espaço no mundo, geralmente, depois de tempos muito difíceis. Muitos falham, é certo, mas se muitos conseguem então não é impossível e pode valer a pena tentar a sorte.

Se não fosse a Covid, seria outra coisa qualquer que os media tivessem interesse em lançar. Afinal, também eles precisam de liquidez para pagar salários. Além disso, há sempre uns parasitas que querem ir de férias em jatos privados comer lagosta com o capital que sugam através de favores, interesses e especulação. Por mais injusto que seja é o que temos e já agora convém saber viver com isso.

Portanto, sejamos equilibrados! Não é preciso viver uma vida de luxos desmedidos e sonhos ilusórios. Também não é necessário ficar com medo cada vez que uma borboleta bate as asas do outro lado do planeta. Calma, “vai resolver-se” com racionalidade, empenho e claro, alguma sorte. Se não se resolver, a culpa não é da Covid nem do Deus que você tanto ama. É que as coisas acontecem mesmo sem razão e temos que sobreviver na mesma, não é verdade?

Luso.eu - Jornal das comunidades
Afonso Franco
Author: Afonso FrancoEmail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Para ver mais textos, por favor clique no nome do autor
Lista dos seus últimos textos



Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades
Partilhe o nosso conteúdo!

A SUA PUBLICIDADE AQUI?

A nossa newsletter

Jornal das Comunidades

Não perca as promoções e novidades que reservamos para nossos fiéis assinantes.
O seu endereço de email é apenas utilizado para lhe enviar a nossa newsletter e informações sobre as nossas actividades. Você pode usar o link de cancelamento integrado em cada um de nossos e-mails a qualquer momento.

TEMOS NO SITE

Temos 648  pessoas que estão a ver esta página no momento, e 0 membros em linha

Top News Embaixada

EVENTOS ESTE MÊS

Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. Dom.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

News Fotografia