Durante as últimas décadas, o Ocidente acreditou que a ordem internacional construída no pós-II Guerra Mundial e no rescaldo da Queda do Muro de Berlim, cujas bases assentam num conjunto de princípios liberais das relações internacionais do respeito pelo Direito Internacional, seria inquestionável - Fukuyama chegou a considerar este como “o fim da História”.
Esta quadra de Camões, escrita já lá vão cinco séculos, continua hoje tão actual como no dia em que foi escrita. E relembra-nos que o mundo sempre assim foi. Hoje temos tendência a culpar a Internet, e a crescente digitalização
Mário Soares também foi alvo de tentativas de agressões e insultos na Marinha Grande, durante a campanha para as eleições de 1986 e em Barcelos que ficaram para a história.
O que parecia ser impossível acontecer em pleno Séc. XXI na Europa, infelizmente, está a acontecer. Uma guerra no continente europeu. Isto é o que, infelizmente, nos entra diariamente pela casa dentro. Assistimos à destruição da Ucrânia
Por que é que a Rússia decidiu invadir a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022? A resposta a essa pergunta varia de acordo com quem a responde.
A Ucrânia tem estado no centro das divergências entre a Rússia e o Ocidente praticamente desde que declarou a independência em relação a Moscovo, em 1991, após ter integrado a União Soviética. Em 2014, a situação agravou-se depois da Rússia anexar a península da Crimeia. Desde então, a escalada de tensão aumentou. Até à invasão em grande escala, em 2022, destacam-se alguns momentos cruciais para perceber o conflito entre os dois países.
Vamos ver, então, para perceber melhor a desgraça que está a acontecer à Europa. Em 2004, o candidato pró-Rússia Viktor Yanukovich é declarado Presidente, mas uma alegada fraude eleitoral provoca um protesto, conhecido como a “Revolução Laranja”, e força a nova votação, que resulta na eleição do pró-ocidental Viktor Yushchenko.
Yushchenko promete tirar a Ucrânia da órbita de Moscovo, em direção à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e à União Europeia (UE).
Na cimeira de Bucareste, em 2008, a NATO concorda com a adesão da Ucrânia. No entanto, dois anos depois, Viktor Yanukovich é eleito chefe de Estado e, uma semana antes da assinatura do acordo com a UE
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