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O cheio do café vem ter connosco à entrada, envolvendo-nos em aromas doces e exóticos que nos levam para ilhas tropicais e tempos passados.
Mobiliário de madeira em carvalho francês, chávenas de loiça VilleRoy e Boch e atendimento polido definem a elegância dos cafés Parisienses de outrora. Alguns chegam até hoje reinventados, outro mantem a linha da tradição que lhe é característica.
O café chegou a franca em 1657 por comerciantes venezianos e cedo foi adotado por intelectuais, escritores e filósofos pela sua ação estimulante e, dizem, até afrodisíaca.
Hoje existem mais de 7 000 cafés em Paris e o difícil é escolher.
No Deux Magots somos transportados para as soirées frequentadas por Simone de Beauvoir que também frequentava o Jean-Paul Sartre que frequentava o Café de Flore, entre outros. Picasso ou Hemingway também se perderam por ali entre tertúlias eruditas e taças de champanhe.
Eram tempos de liberdades, de democratização da cultura cosmopolita e de esperança num futuro onde tudo era possível.