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E tudo mudou na madrugada do dia 19 para o dia 20 de Maio deste ano da Graça que agora corre. 

Exactamente três lustres, um ano e um mês, depois da última vez que o senti sem que o sentisse. 

Tudo é igual, mas diferente. Só semelhante, parecido, quase o mesmo.

Tão levemente distinto que mal se nota. Mas... eu dou por ela, da mesma forma que não dei da vez anterior, mergulhado que estava na feliz vivência daquela altura.

Nenhum passado é melhor que o presente, mesmo um presente que de um momento para o outro passou a passado longínquo, estranho e incompreensível. Não tenho explicação que à maioria faça sentido, só o fará para mim e para um punhado de outros, mas o que sinto é que o mundo mudou, a cidade mudou, eu mudei. 

Aquela árvore não estava ali, aquele armário estava do outro lado, aquela pessoa era-me tão chegada e agora não o é, a outra era uma colega agora é uma amiga, lembro-me de vivências que nunca tive, de frases que nunca disse, de acontecimentos que nunca aconteceram, e tantas outras coisas pequeninas, que, juntas, se tornam muito grandes. 

Com o passar dos dias, o actual presente fez esquecer o presente passado, e já tudo me parece normal.

Entretanto, uma parte do que mudou, dois meses passados, tinha aparentemente desmudado. Mas o essencial da mudança ficou cá. 

Nestes momentos de mudanças e remudanças, devo estar a ficar velhote, ou até mesmo velho. Só pode! á não me lembro de como eu era, nem me reconheço no espelho do quarto, mas sei que não era assim, com tantos cabelos brancos, nem com estas rugas tão vincadas. 

Os meus gostos mudaram apesar do esforço remanescente do meu conservadorismo.

Até já gosto de doces, e como muito menos fruta do que antes comia.

Já aceito, sem "amuar", opiniões alheias que me contradigam e também me são indiferentes as opiniões dos outros no que só a mim diz respeito. 

Se não for isso, já que velhos serão os trapos, e nada me diz que o sou, e os universos e as dimensões paralelas e assimétricas ainda estarão por provar, é a sabedoria a aparecer devagarinho, sem que se note ou se dê por ela.

Vou esperar, para ver o que o futuro me reserva.

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José Fernando Magalhães
Author: José Fernando MagalhãesEmail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
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