A falta que o mar me faz



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Sendo uma rapariga que vem de uma pequena vila à beira mar plantada e estando agora na grande cidade, todos os momentos, aproveito para procurar o campo e a água. Parques, parquezinhos e canteiros repõem-me o oxigénio. Rios e riachos, lagos, lagoas e charcos tudo serve para atenuar a saudade do mar.

Um desses momentos em que suavizo a saudade e limpo os pulmões levou-me ao Museu Albert Khan.

Khan foi um banqueiro e filantropo com uma vida dedicada à humanidade. Disso exemplo os seus Arquivos do Planeta, uma coleção impressionante de registos fotográficos e cinematográficos de todo o globo. De certeza que o primeiro instagramer foi o Alberto.

O seu interesse pela botânica fez com que tenhamos agora à nossa disposição um magnífico jardim repleto de plantas exóticas de todos o mundo, uma floresta que cruza o estilo inglês e francês na perfeição, que inclui um jardim japonês onde a água é o principal elemento e tem como peça central uma espécie de riacho em caracol. Representa a vida, inicialmente energética, torna-se mais calma antes de terminar em espiral – símbolo de recomeço da existência.

Descansado o coração e as vistas, com as forças repostas pra mais uma semana de trabalho, sigo o caminho para o lugar que agora chamo casa.

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Patricia Pereira
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