Pode-se entrar no ano que se inicia. Com mãos leves e olfato aguçado. Pisando leve, para cuidar de não espantar os pássaros que pousam pelo chão a frente e levantam o aroma das flores.
É muito difícil aceitar-se participar em “desafios” lançados por pessoas e/ou entidades responsáveis, quando os direitos essenciais para os enfrentar e vencer nos são retirados e/ou reduzidos, designadamente, aqueles que dependem dos decisores, destacando-se, objetivamente cinco desses direitos: a) saúde; b) trabalho; c)
"Tu que dormes à noite na calçada do relento Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento És meu irmão amigo És meu irmão".
Ano após ano, Natal após Natal, a denominada “Festa da Família” repete-se ao longo dos tempos: com rituais idênticos; votos de esperança em melhores dias; alegrias que se reiteram; nostalgias que se agudizam; ofertas que se trocam; brindes que se renovam; tudo isto, e muito mais, para que o Natal seja, de facto, a festa da união, da paz, da concórdia.
Nunca percebi o que Luís de Camões dizia ao afirmar que o “amor é fogo que arde sem se ver”. Lembro-me de ser mais nova e achar todo este poema um exagero, uma ‘lamechada’, um lirismo desnecessário e que não correspondia à realidade, ou à vidinha do dia a dia.
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