Sendo uma rapariga que vem de uma pequena vila à beira mar plantada e estando agora na grande cidade, todos os momentos, aproveito para procurar o campo e a água. Parques, parquezinhos e canteiros repõem-me o oxigénio.
Quando vou à casa onde nasceu a minha bisavó paterna, e que agora é minha, após duas ou três voltas às leiras em socalcos, cumprimentando as árvores de frutos e os mimos e a ramada de vinho americano branco e tinto,
Mal se conheciam, mas já gostavam de trocar dois largos dedos de conversa. De início era quando se cruzavam, por acaso, à beira da piscina. Ainda mesmo antes de mergulharem, já faziam o aquecimento do espírito ao nadar pelas palavras um do outro. A verdade é que havia pura conexão naquela conversa do momento, algo inexplicável e profundo. Ficavam sem pé ao mergulhar um no outro.
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