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O eurodeputado José Inácio Faria saúda a "Operação Liberdade" que pôs fim ao cativeiro de Leopoldo López e condena os apedrejamentos, disparos e ataques com carros blindados da Guarda Nacional que já causaram quase uma centena de feridos entre os civis.
Para José Inácio Faria, "no actual quadro de incerteza e instabilidade política que se vive na Venezuela, a pré-activação de mecanismos de apoio anunciada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ou o anúncio do secretário de Estado das Comunidades sobre a inexistência de pedidos de ajuda de portugueses e luso-descendentes na Venezuela, estão longe de esclarecer e tranquilizar aqueles nossos compatriotas que, forçados a regressar a Portugal, ainda têm cônjuges e filhos impossibilitados de sair da Venezuela, por incompreensíveis atrasos nos processos de naturalização e autorizações de residência, bem como na falta de resposta a solicitações feitas por mim próprio ao MNE sobre casos concretos de ausência total de apoio a estas famílias".
O eurodeputado acrescenta que "num país onde as falhas nas ligações à Internet podem causar, nas palavras do próprio secretário de Estado, "interrupções ou falhas nos serviços consulares" e no qual a diáspora portuguesa se encontra, desde há vários anos, entregue a si própria para fazer face às ondas de assaltos e sequestros e à miséria galopante, os discursos de circunstância não podem, em nome da prudência que estas situações exigem, deixar de activar no terreno todos os instrumentos de apoio aos portugueses, luso-descendentes e suas famílias na Venezuela".