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Quem está em Bruxelas e queira passar um fim de semana, especialmente dedicado ao folclore e tradição deve ira até Paris, ali ao lado! Há vários e bons meios para essa deslocação, de conforto e segurança. Uma vez por lá, não faltam os atractivos para passar bem o tempo. Muitas vezes não é fácil escolher. São muitas e sedutoras as propostas vinculadas às actividades socioculturais e gastronómicas. De convívio e lazer, de festa e de confraternização.
Exemplo disso foi o grande fim de semana passado, 19 e 20 de Novembro, em Châtenay-Malabry, uma vila, com cerca de 35 mil habitantes, na região de Paris. E onde se encontram muitos compatriotas nossos, integrados e capacitados para ajudar na integração e desenvolvimento local. Organizados e activos, também ao nível do movimento associativo e recreativo. Foi nesse sentido que a "Amicale/Franco Portugaise de Châtenay Malabry", organizou uma grande noite de Rusgas Populares, com dezenas de concertinas a tocar e o povo a dançar! Sete grupos, que proporcionaram fenomenais momentos de dança, ora numa cana verde, um vira, uma chula e depois um malhão! Esfuziante manifestação popular, com muita juventude de braços no ar!
Para a tarde de Domingo estava marcado o Festival de Folclore, com cinco agrupamentos, que encantaram a numerosa assistência presente. A beleza e o rigor do trajar, as danças e os cantares, as tocatas e respectivas melodias, os olhares e os sorrisos… A dedicação e o amor pela tradição! Caso para dizer: somos Portugal no mundo, numa profunda ligação ao que somos e temos. O Grupo Juventude e Raízes é exemplo a seguir. Estão por isso de parabéns. E todos foram aplaudidos por tão exímia representação, numa tarde de festa, rica e enriquecedora. O folclore é isso tudo, envolto de uma amizade a sério, de estima, de respeito, de fraternidade!
De salientar ainda a união reinante e a entreajuda nas mais diversas tarefas. Com muitos jovens, em acção, auspiciosos sinais de adesão e compromisso. Outra boa evidência foi o local, onde tudo aconteceu, com a cedência do Ginásio municipal, um bom sinal de entendimento e de cooperação com o poder local. São assim dignificadas ambas as partes, verdadeira solidariedade institucional. Uma iniciativa coroada de êxito, de consequências e recordações muito positivas.
Pelo que vi e senti – foram ali enobrecidas a nossa história, o nosso património cultural, a nossa identidade. Parabéns gente boa e continuem. Não deixemos que a era da informática venha arrefecer aquilo que nos vem do povo, dos nossos antepassados! Viva o Folclore, com saudações às nossas tradições; viva a cultura popular!
Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades