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Após uma breve estadia na capital italiana, aproveitando um fim de semana prolongado, eis agora já em preparação, o retribuir – mos a quem nos acompanhou na missão cultural.
Assim, para meados do verão que se aproxima, em data ainda a acordar, teremos a honra de receber em Ponte de Lima esses amigos da cultura, da Igreja e da arte, elementos que se propuseram colaborar no processo de canonização do ilustre conterrâneo e missionário, Francisco Pacheco (c.1565 – 1626), processo já em curso como adiante informamos, por sugestão do embaixador junto da Santa Sé, António Almeida Lima.
Beatificado em 1867 pelo Papa Pio IX, homenageado em 21 de Outubro do ano passado na Igreja de Santo António dos Portugueses em Roma, iniciativa com um grupo de amigos limianos, o missionário no Oriente será agora lembrado por parte dos participantes na cerimónia, acontecimento que terá lugar pelos alvores de Agosto.
Entretanto, já foi aberta a Causa de Canonização dos 205 Mártires do Japão, dos quais 166 cristãos leigos (incluindo catequistas) e 39 sacerdotes, supliciados entre 1617 – 1632, salientando-se entre os 7 portugueses o nosso Beato Francisco Pacheco. O Vaticano nomeou o Padre João Caniço, jesuíta, residente em Lisboa, Postulador da Causa com o endereço electrónico Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Entre os membros da comitiva a receber em Ponte de Lima, exaltemos, Mons. Agostinho Borges, Reitor da Real Igreja, Casa e Hospício de S. António na capital italiana, Prelado de Honra do Papa João Paulo II, adido eclesiástico da embaixada de Portugal junto do Vaticano; o Ministro – Conselheiro/ Substituto legal do embaixador, José Eduardo Macedo Leão, e o mestrando Tomás Pinto Bravo (foto). Aliás, este investigador natural de Tavira, desloca-se no final do mês a Ponte de Lima, no âmbito das suas investigações para a tese em elaboração na Pontifícia Universidade Gregoriana e ultimar o programa. Este deverá incluir visita à Matriz de Ponte de Lima e capela do Beato Francisco Pacheco no interior do templo, acompanhado do Arcipreste e agora também Administrador Paroquial da Vila e Arca, José Correia Vilar, entre outras individualidades; percurso pela rua dedicada em 4 de Março de 1905 ao ilustre Pontelimense e talvez à casa onde nasceu o homenageado, a Quinta de Barros, na Correlhã, identificada que foi há anos pelo Limianista João Gomes d´Abreu.
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